Recados, receitas e sugestões...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gelatina Doce curiosidade.




A Gelatina é uma sobremesa rápida , fácil de fazer e está disponível nos mais variados sabores e cores. Mas para muitas pessoas ela é verdadeiramente um a incógnita. De que é feito, como vira pó? Vamos tentar esclarecer algumas dessas dúvidas. E veremos como é doce saciar a curiosidade!!!

Tem gente que vai torcer nunca mais comer gelatina na vida. Mas é preciso dizer a verdade: a gelatina é produzida a partir da pele, dos ossos e dos tendões, as fibras que unem os músculos aos ossos, de animais como bois e porcos. A primeira vista pode não parecer muito apetitoso. Mas faz todo o sentido se a gente souber que a gelatina nada mais é do que um tipo de proteína, chamado de colágeno, que existe em grande quantidade nessas partes do corpo dos animais, e do nosso próprio organismo também.

Para se transformar em gelatina, a pele, os ossos e os tendões de bois e porcos passam por um longo processo. Primeiro, eles são lavados. A seguir são fervidos em água para a retirada da gordura. Depois, passam um bom tempo de molho em uma solução ácida ou alcalina (o contrário de ácida). Essa etapa é muito importante, porque é quando o colágeno começa a ser quebrado em pedaços menores, o que permite que ele se torne solúvel, ou seja, que se dissolva em água.

Bom mais o processo não acaba aí, após retirar o colágeno de peles, ossos e tendões, transformar o colágeno e me líquido, será preciso submetê-lo a uma secagem, formando aí folhas de gelatina, que encontramos em casa de produtos naturais. Se forem trituradas essas folhas darão origem a um pó que, misturado a açúcares, corantes e aromatizantes, formarão a gelatina que conhecemos e compramos no mercado.

Então, aprendeu como se faz ? E agora, pronto(a) para degustar uma gelatinazinha geladinha ?

Fonte: Revista Ciências Hoje das Crianças, Ano 20. nº 181, Julho de 2007. pp.3 a 5.

Algumas receitinhas:

Gelatina Colorida

INGREDIENTES

2 gelatinas a gosto
0,5 litro de agua a ferver para a gelatina
2 pacotes de natas 1 lata de leite condensado.
1 Folha de gelatina sem sabor

MODO DE PREPARAÇÃO


Faca a gelatina só com a agua a ferver, mexa muito bem até desfazer bem. Deixe arrefecer e solidificar. Corte a gelatina em cubos. Bata as natas e junte-lhe o leite condensado.
Coloque a folha de gelatina de molho e em seguida desfaca-a muito bem com um pouco de agua a ferver (pouca) e misture-a ao leite condensado e às natas.
Junte os cubos de gelatina e deite numa forma passada por agua fria e leve ao frigorifico até prender bem.

Gelatina Mosaico

INGREDIENTES

5 pacotes de gelatina decores e sabores diferentes (uva, morango, limão, framboesa, abacaxi)
1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12g)
1 lata de leite condensado
1 medida (da lata) de leite

MODO DE PREPARO

Prepare cada gelatina separadamente, diluindo cada uma em uma xícara(chá) de água fervente. Coloque em formas retangulares ou quadradas. Deixe esfriar e leve à geladeira, até que fiquem bem consistentes. Retire da geladeira e corte em cubos. Junte 5 colheres(sopa) de água fria à gelatina sem sabor e leve ao fogo em banho-maria até dissolver. Bata no liqüidificador o leite condensado com o leite e a gelatina sem sabor dissolvida até obter uma mistura homogênea. Distribua os cubos de gelatina em taças individuais, despeje sobre eles a mistura de leite condensado e leve à geladeira até ficar bem consistente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Leitura.



Título da obra: Comida: Uma história

Nome do autor: Felipe Fernandez-Armesto

Editora: Record, 2004.

Nº de páginas: 362

Resenha: Seu autor, faz uma viagem de 150 mil anos pela história dos alimentos. Tendo como pano de fundo, o impacto da produção e do consumo de alimentos na vida humana e em seu processo evolutivo.
Armesto no 1º capítulo trata da invenção da culinária, onde divaga a possibilidade de ser a culinária a primeira química, a revolução do cozimento poderia muito bem ser considerada como a primeira revolução científica.
Seu método de apresentação resulta na divisão desta obra em oito capítulos, classificadas pelo autor como oito grandes revoluções. Estas revoluções representam processos de grande duração.

Pesquisa: http://www.antropologia.com.br/res

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A pedido da amiga Mônica Pinheiro, segue o histórico da Quiche e algumas receitas para ilustrar.

A Quiche.

A Quiche é uma deliciosa torta salgada de origem européia, a base de creme e queijo sem cobertura e que pode ser acrescida de diversos ingredientes.
Embora atualmente a quiche seja um prato tradicional da culinária francesa, ele é originário da Alemanha, do reino medieval de Lothringen, que os franceses posteriormente batizaram de Lorraine. A palavra "quiche" vem do alemão "kuchen", que significa torta. A quiche Lorraine original era uma torta aberta recheada com creme feito de leite e ovos acrescido de bacon defumado. Somente depois foi acrescentado queijo à quiche Lorraine. Adicionando cebolas obtem-se a quiche Alsaciana. A quiche se tornou popular na Inglaterra logo após a Segunda Guerra Mundial, e nos Estados Unidos, na década de 1950.A quiche lembra uma empada aberta e até a massa é bem similar. Hoje pode-se encontrar uma grande variedade de quiches, desde a original quiche Lorraine, até aqueles com alho-poró, champignon, espinafre e mesmo peixes, como o salmão. A quiche pode ser apreciada como um prato de entrada, um lanche, uma refeição. Pode também ser servido em festas e outros eventos.

Algumas dicas:

* Varie o recheio das quiches, use espinafre cozido e picado, brócolis e faça a combinação de queijos que desejar.

* Para uma receita mais light, use legumes e queijos mais magros, a ricota pode ser empregada com muito sucesso.

* Para variar a massa, basta acrescentar ervas diferentes como orégano, sálvia ou outras similares, desidratadas.

* Os tomates secos ficam perfeitos quando picados e acrescidos ao recheio.
* Cuidado com a combinação excessiva de queijos, pois estes, com sabor muito forte, podem acabar com o gosto dos mais suaves.

* Congele a quiche assada e descongele em forno convencional ou elétrico; o icroondas só pode ser usado para refeições sem cerimônia.

* A quiche também pode ser servida como acompanhamento de vários tipos de carnes, especialmente aves, mas preferencialmente sirva como uma entrada ou como aperitivo, depende da ocasião.

* A quiche combina especialmente com vinhos.
Algumas receitas:

Quiche de queijo e bacon




Ingredientes:

2 xícaras de farinha de trigo (controlar), 100g de manteiga com sal em temperatura ambiente, 1 ovo.

Recheio:

2 colheres de sopa de manteiga, 1 cebola picadinha, 1 xícara de leite, 2 ovos, 1 colher de sopa de farinha de trigo, 1 xícara de queijo mozarela
bem picadinho, 1 xícara de queijo provolone defumado bem picadinho, 100g de requeijão cremoso,1/2 xícara de azeitonas picadas, 1/2 xícara de bacon em cubinhos frito e escorrido.

Modo de preparar:

Misture a manteiga com o ovo e depois a farinha aos poucos até o ponto de massa de modelar, cuidado pode ser um pouco menos do que indica a receita. Forre com esta massa forminhas ou um refratário redondo de torta de tamanho médio, basta espalhar com a ponta dos dedos, fure com o palito toda a superfície e asse
até dourar levemente, aproximadamente 10 minutos em forno médio/baixo. Para o recheio, derreta a manteiga, coloque a cebola, deixe murchar e reserve. No liqüidificador, ovos, leite, requeijão e farinha de trigo. Misture na cebola e leve ao fogo,mexendo sempre até engrossar. Fora do fogo, misture os queijos, bacon,azeitona. Recheie e leve ao forno para dourar, aproximadamente 20 minutos.

Quiche aos quatro queijos





ingredientes:

Para a massa: 100 gramas de margarina, 1 ovo, um pouquinho de sal e misturei tudo com farinha de trigo até dar ponto de soltar da mão.
Forre o fundo da forma com fundo removível e reserve.

Para o recheio, bata no liquidificador:
1 copo de requeijão cremoso, 4 ovos inteiros, 2 xícaras de queijo mussarela picado, 2 xícaras de queijo prato também picado e 2 caixinhas de creme de leite. Divida os ingredientes para bater em dois tempos, em uma vasilha junte a pasta que formou com um saquinho de 100g de queijo parmesão ralado grosso e acerte o sal. Despeje na forma forrada com a massa, e leve ao forno por mais ou menos uns 30 a 40 minutos..até ficar dourado.Depois desenforme e decore com umas pimentas dedo de moça.Fica sensacional !

Quiche Lorraine




Ingredientes:

MASSA :
100 gr de farinha de trigo
40 gr de manteiga
15 ml de água com sal
1 gema

RECHEIO :
120 gr de toucinho em cubinhos, bem frito
120 gr de queijo gruyére em cubinhos
2 ovos
1 gema
200 ml de creme de leite
1 colher ( sopa ) rasa de farinha de trigo, peneirada com :
1/2 colher de ( café ) de fermento em pó sal, pimenta e noz- moscada queijo parmezão ralado

MASSA :
Amasse a farinha e a manteiga até formar uma farofa. Junte a água e a gema e misture bem, até soltar das mãos. Embrulhe em filme de PVC e deixe descansar, na geladeira, por 1 hora. Abra a massa, coloque numa forma desmontável e asse no forno quente sem dourar. Reserve.

RECHEIO :
Bata os ovos, a farinha e o creme de leite. Tempere com sal , pimenta e noz-moscada. Coloque o toucinho e o queijo na fôrma sobre a massa pré-assada. Cubra com a mistura de creme de leite e polvilhe com o queijo parmezão. Asse em forno quente até o recheio estar firme e asuperfície bem dourada.
Canela



A canela é conhecida desde a antiguidade. É mencionada em Êxodo 30,23 e Provérbios 7, 17-18. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores clássicos. A canela é comercializada em pó ou em casca, o pó é a casca moída. Sua origem é o Ceilão, atual Sri Lanka. É usada para temperar doces e também em sopas com moderação. Chegou a Europa trazida por mercadores fenícios.

Cebola



Da mesma família do alho, também é muito versátil. Teve origem co centro da Ásia e caminhando para o Ocidente, atingiu a Pérsia e chegou a África. Daí foi trazida para as Américas, chegando ao Brasil pelo Rio Grande do Sul. Descarte os purês e pastas, a cebola fresca contém muito mais sabor.

Cominho

Muito utilizado em pratos indianos, vai bem com carnes, ovos e legumes. Compra-se em pó.

Cravo



É o botão de uma flor colhido antes de desabrochar, muito utilizado em doces, compotas, biscoito e bebidas, mas também é usado no Tender à Califórnia, na rabada e alguns outros cozidos. Viajantes arábicos já vendiam cravo na Europa ainda no Império Romano.

Estragão

Tem um sabor adocicado e levemente picante. É considerado o mais francês dos temperos e é originário do sul da Ásia. Indicado para peixes, frutos do mar, ovos, saladas verdes entre outros.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Temperos

Sua função é modificar e realçar o sabor dos alimentos, você pode ter um prato preparado com curru num dia no outro, ao álho e óleo, ou com tomate e orégano, ou com cebola e assim por diante, o que realmente é imprescindível é que tempero em excesso pode estragar o seu prato, citarei aqui alguns temperos mais comuns.


Alho






É usado desde a antiguidade como remédio. Era muito usado no Antigo Egito na composição de muitos medicamentos.
Na culinária pode ser usado de diversas formas; cru, refogado, picado, em rodelas, etc. Possui mais de vinte qualidades.
Costuma ser indicado no tratamento de hipertensão arterial leve e redução dos míveis de colesterol.

Alecrim

Arbusto comum na região mediterrânea, possui cerca de dezoito espécies. Erva aromática empregada na preparação da maioria das carnes, principalmente no porco e no frango. Pode ser usada fresca ou desidratada.

Açafrão




Condimento aromatizante e colorante, o açafrão é o estigma de uma flor, de cor acobreada. Também é originário da região Mediterrânea, atualmente é a especiaria mais cara do mundo. É utilizado na preparação de risottos, massas, caldos, paella, entre outros pratos. Comercializado seco ou em pó.

(continua)

Dando seqüência aos apetrechos de uma boa cozinha:




Cito que poderíamos ter:

01 escumadeira,
01 concha,
01 garfo comprido (para massas e carnes),
02 colheres de pau de tamanhos diferentes,
02 tábuas de madeira (para cortar carnes e vegetais),
01 espremedor de batatas,
01 espremedor de alho,
01 batedor de carne (martelo),
01 faca grande para carnes (sem serra),
01 faca de pão (com serra),
01 faca pequena (para legumes e frutas),
01 ralador (Dê preferência o de quatro faces),
01 abridor de latas,
01 saca-rolhas,
01 peneira média.

Obs.: Alguns desses apetrechos são apresentados em diversos materiais, tais como aço inoxidável, ferro e plástico, sendo os de aço inoxidável mais resistentes e não enferrujam.

Panelas
É aconselhável ter as seguintes:

01 frigideira média,
01 frigideira grande,
02 panelas de tamanhos diferentes (pequena e média) com tampa e cabo,
01 panela alta com tampa (para massas e sopas),
01 assadeira retangular (35 x 25 cm)
01 assadeira redonda (25 cm de diâmetro),
01 leiteira,
01 chaleira,
01 bule para café,
01 escorredor de macarrão,
01 panela de pressão (de 4 litros),
01 panela com cesto para frituras.

Outros materiais:

Vasilhas plásticas de vários tamanhos, de preferência com tampa,
outros refratários.

domingo, 20 de setembro de 2009

Dicas importantes:

Ingredientes e apetrechos que não podem faltar numa cozinha:


. Azeite puro de oliva - Sempre dá um toque especial nas receitas,

. Conhaque - De vez em quando, é ótimo colocar um pouquinho nos molhos de carne, usado também para flambar,

. Vinho branco - Assim como o conhaque usado para por em molhos, principalmente quando se trata de peixes,

. Molho Shoyu - Complemento especial, tanto nas receitas, quanto para o tempero de saladas frias,

. Temperos, muitos temperos frescos, como: manjericão, orégano, alecrim, manjerona, pimenta-do-reino preta e branca, cebolinha, salsa, gengibre, coentro, hortelã, salsinha e tudo mais que mandar a criatividade,

. Tudo isso nada seria sem o alho e a cebola.

. Uma frigideira funda para frituras, pelo menos duas facas bem afiadas,

. Panela de pressão e pelo menos uma tigela plástica ou de vidro grande, para manipular massas.

Entradas - Geralmente a entrada é considerada o prelúdio para uma boa refeição, ela aguça o paladar e antevê as iguarias que devem ser apresentadas logo após. Deve-se de ter cuidado de servir uma ou dua entradas para não estragar o apetite.

Algumas sugestões de entradas:

Bolinhos de caranguejo, de Bacalhau de queijo, de batata, de camarão, musses variadas, cebolas gratinadas, suflês, toradas com tomates e endívias.

A Sopa - A sopa é tão velh quanto a arte da culinária. Na verdade, ela é mais velha que a culinária, pois esta, na época que a sopa surgiu, ainda não era considerada uma arte.
Os aborígenes jogavam na panela tudo que achavam e cozinhavam com água diretamente sobre o fogo. Mais tarde fora descoberto que ervas apuravam o gosto.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ROMANCE





Aventuras de um cozinheiro - Uma estréia literária com pitadas de gastronomia.

Ficção e realidade se misturam neste romance de Monique Truong, escritora nascida no Vietnã e criada nos Estados Unidos. Misturando culinária e aventura, ela conta a saga do cozinheiro de Gertrude Stein e Alice B. Toklas, dois personagens mais emblemáticos da vida artística de Paris no começo do século 20. " A estrela de Truong como romancista parece mais impressionante e ambiciosa que a maioria dos primeiros trabalhos de ficção contemporânea", diz o Los Angeles Times. " O romance passeia entre os prazeres e as humilhações do cozinheiro, usando a linguagem da gastronomia para comunicar as indignidades diárias da servidão e do colonialismo", completa o Village Voice.

Título: O livro do Sal, Monique Truong, Ed. José Olympio, 322 págs. R$ 42,00.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pesto, molho Básico com muito sabor.


Criando na cidade italiana de Gênova, o pesto é um molho que não pode faltar na geladeira, com ele qualquer prato quente ou frio ganha muito sabor.
No século XV, quando os marinheiros da Ligúria, na Itália, retornavam de suas viagens pelos países orientais e da Àfrica, só queriam comer vegetais frescos, como o manjericão italiano, tanto que o prato mais popular de lá é a pasta al pesto. A palavra pesto vem do termo italiano pestare, ou amassar, no início, os ingredientes eram amassados no pilão.

Molho Pesto básico
Preparo: 10 minutos
Pronto; 10 minutos
1900 calorias em cada xícara.

Ingredientes:

150 g de folhas de manjericão grande
4 dentes de alho
1 xícara de pinoli
11/2 xícara de queijo parmesão (ou pecorino) ralado
2 xícaras de azeite
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Fazer:

1. No processador, coloque as folhas de manjericão, os dentes de alho, o pinoli e o queijo ralado.
2. Pulse por alguns segundos ou até obter uma mistura homogênea.
3. Com o aparelho ligado, adicione o azeite em fio e pulse até formar um molho espesso e homogêneo. Tempere com sal e pimenta-do-reino.
4. Transfira para um pote com tampa e guarde na geladeira por até duas semanas. Rende 3 xícaras.

Pode ser servido como um prato único.

Linguine com molho pesto e limão.

Preparo: 15 minutos
Pronto: 15 minutos
956 calorias em cada porção.

Ingredientes:

500g de massa do tipo linguine
5 litros de água fervente
1 colher de sopa de sal
11/2 xícara de molho pesto
2 colheres de sopa de suco de limão
Queijo parmesão ralado para polvilhar
Folhas de manjericão para decorar.

Modo de preparar:

Em uma panela, cozinhe o macarrão na água fervente com sal até ficar al dente. Escorra reservando uma concha de água do cozimento. Volte a massa à panela, acrescente o pesto, o suco de limão e a água reservada e misture bem. Sirva polvilhado com o queijo parmesão e decorado com folhas de manjericão.
Rende 5 porções.

Fontes: Receitas - Prato e talher Espaço Santa Helena.
Revista Cláudia - Comida e Bebida - Agosto de 2009.

domingo, 13 de setembro de 2009

Utilidade quase Pública:

Alguns sites interessantes que podem ser úteis algum dia em nossas vidas:


Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar documentos
via internet:
www.cartorio24horas.com.br/index.php

Site de procura e reserva de hotéis em todo o Brasil, por cidade, por
faixa de preços, reservas etc.:
www.hotelinsite.com.br

Encontre a Legislação Federal e Estadual por assunto ou por número, além
de súmulas dos STF, STJ e TST:
www.soleis.adv.br

Tenha a telinha do aeroporto de sua cidade em sua casa, chegadas e
partidas:
www.infraero.gov.br/pls/sivnet/voo_top3v.inip_cd_aeroporto_ini=0d_opcao=chegadas&p_cd_opcao=chegadas

Encontre a melhor operadora para utilizar em suas chamadas telefônicas:
http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importante.aspp'

Encontre a melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou entre 2
cidades, sua distância, além de localizar ruas.
www.mapafacil.com.br

Encontre o mapa da rua das cidades, além de localizar cidades:
http://mapas.terra.com.br/Callejero/home.asp

Confira as condições das estradas do Brasil, além da distância entre as
cidades:
www.dnit.gov.br

Caso tenha seu veiculo furtado, antes mesmo de registrar ocorrência na
polícia, informe neste site o furto. O comunicado às viaturas da DPRF é imediato:
www.dprf.gov.br/ver.cfmlink=form_alerta

Tenha o catálogo telefônico do Brasil inteiro em sua casa.
www.102web.com.br

Vacina anti-câncer (pele e rins)
www.vacinacontraocancer.com.br

Site que lhe permite fazer pesquisas dentro de livros:
www.a9.com

Site que o ajuda a conjugar verbos em 102 Idiomas:
www.verbix.com

Site de conversão de Unidades :
www.webcalc.com.br

Lista telefônica mundial
http://www.helplistas.com.br/

Conversor Universal de Câmbio:
http://www.cambio.com.br/

Sites de busca / Yahoo e Google lado a lado:
http://www.yagoohoogle.com/


Passagens para qualquer lugar do Brasil:
www.passagemexpressa.com.br

Rio de Janeiro Virtual:
www.riodejaneirovirtual.com


O significado do seu nome:
http://www.significadonomes.com


Enciclopédia Livre:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal


Periódicos de Informação Científica:
http://www.periodicos.capes.gov.br

PortaL Domínio Público / mais de 1000 obras literárias, artísticas e
científicas:
www.dominiopublico.gov.br


Galeria de Vozes (MUITO BOM!!!):
http://www.vozesbrasileiras.com.br/html/galeria.html


Portal Brasileiro de Informação Científica:
www.periodicos.capes.gov.br

Receitas do mundo :
http://www.acime.gov.pt/saboresdomundo/livro.html

Monalisa interativa:
http://www.cite-sciences.fr/english/ala_cite/expo/explora/image/mona/he.php

Museus on line:
http://www.mcn.edu/resources/sitesonline.htm

História da Televisão:
http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/tvano50/apre.htm


Rio de Janeiro Virtual - muito bom!
http://www.riodejaneirovirtual.com/copacabanapuesto1.html


Tour por Jerusalém:
http://thekotel.org/virtualTour.asp

Indonésia e Sri Lanka - antes e depois do Tsunami:
http://www.digitalglobe.com/tsunami_gallery.html

As quatro estações no Japão:
http://home.fujifilm.com/fourseasons/flash.html


A Terra vista do céu:
http://www.yannarthusbertrand.com/yann2/affichage.php?pais=Grece&pais0=Grece


Foto da terra neste momento:
http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imgsize=1024&opt=-l&lat=-23.0833
&ns=North&lon=34.375&ew=West&alt=35785&img=learth.evif


Rotação da Terra / ao vivo (clique F5):
http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imgsize=1024&opt=-l&lat=350.45


Jornais do mundo:
http://www.indekx.com
Revistas de História:
http://www.revistatemalivre.com
http://www.espacoacademico.com.br
Enciclopédia (para pesquisas):
http://encyclopedia.jrank.org/

Lindo site sobre Israel:
http://www.eyalbartov.co.il/welcome.html

Comerciais antigos:
http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/tvano50/video_200k.asp?codigo=37

Vozes do passado:
http://www.vozesbrasileiras.com.br/html/galeria.html

sábado, 12 de setembro de 2009

Salão de Festas Le Malon - Madureira/RJ

Algumas receitinhas básicas:

LOMBO DE PORCO COM AMEIXAS

Ingredientes:

750 gr de lombo de porco
2 dentes de alho
1 colher de chá de massa de pimentão
1 colher de chá de colorau
2 colheres de açúcar
3 colheres de vinho branco
Margarina
Sal
Pimenta
Ameixas
Azeite

Modo de preparar:

Amasse os dentes de alho, a massa de pimentão, o colorau e um fio de azeite. Depois de tudo bem amassado, envolva toda a carne com essa mistura e por cima põem-se pedacinhos de margarina. Leva-se a assar em forno moderado, já recheado com as ameixas. Numa panela deitam-se as colheres de açucar e de vinho branco e leva-se a fogo brando. Quando já estiver duro, junta-se na panela o molho do assado. Serve-se às fatias com o molho, acompanhado de puré de batata e salada, ou brócolis.

COUVE À MINEIRA

Ingredientes:

Couve-manteiga
Azeite
Cebola
Sal
Alho.

Modo de Preparo:

Tome um maço de couve-manteiga, tire as folhas dos talos, lave bem, e, pondo umas sobre as outras, enrole-as e com uma faca afiada corte bem fininho. Torne a lavar, deixando-a escorrer num passador. Numa panela deite uma colher bem cheia de azeite, cebola picadinha, sal com alho e, quando o azeite estiver bem quente, junte a couve mexendo com uma colher até que a couve cozinhe. Esta maneira de couve deve ser feita quase na hora de servir, para ficar com um bonito verde. Não deixe cozinhar muito para não amarelar.


LOMBO DE PORCO RECHEADO

Ingredientes:

1 lombo de porco de 2 1/2 kg
2 dentes de alho socados
1 colher, das de sopa, de cebola picada
1 folha de louro Manjerona Cebolinha verde
1 copo de vinho branco seco
Caldo de 1 limão
2 colheres, das de sopa, de óleo
Pimenta-do-reino
Sal.

Recheio:

200 gr de presunto em fatias finas
5 fatias de bacon
12 azeitonas verdes sem caroços
3 ovos cozidos
Manteiga ou margarina
Salsa.

Modo de Preparo:

Escolha um lombo grosso e magro. Corte-o ao meio no sentido do comprimento (mas sem separar as duas partes), de maneira a obter um retângulo de carne. Leve-o, enxugue-o e deixe-o de molho por algumas horas numa vinha-d`alhos feita com o alho, a cebola, o louro, a manjerona, a salsa, a cebolinha verde, o vinho, o limão, a pimenta, o óleo e o sal, tudo bem misturado. Vire-o de vez em quando, para que fique bem temperado. Retire-o depois do molho, unte-o com manteiga ou margarina e cubra-o com as fatias de presunto. Corte o bacon em tiras e espalhe-o sobre o presunto. Faça o mesmo com as azeitonas cortadas ao meio. Arrume os ovos cozidos (em 4 pedaços) enfileirados no centro do lombo. Polvilhe com a salsa bem picada. Enrole o lombo como se fosse um rocambole e amarre-o com barbante em todo o comprimento. Unte-o externamente com óleo ou margarina e coloque-o numa assadeira. Coe a vinha-d'alhos e misture 1/2 copo de água. Leve o lombo ao forno e regue-o de vez em quando. Quando estiver macio e bem tostado, retire-o. Solte o barbante e sirva. Acompanhe com farofa, purê de batatas ou maçãs assadas ao forno. Vinho tinto é a bebida para acompanhar este prato. Esta receita da para 8 pessoas.

TUTU DE FEIJÃO

Ingredientes:

3 xícaras de feijão cozido
1 1/2 xícara de caldo de feijão
4 colheres, das de sopa, de banha ou azeite
2 cebolas batidinhas 2 dentes de alho socados
2 colheres, das de sopa, de salsa e cebolinha verde picadinhas
Sal
Pimenta-do-Reino
malagueta
Farinha de mandioca
Ovos cozidos
Couve à mineira
Linguiça frita.

Modo de Preparo:

Doure na banha, ou azeite, o alho e a cebola, junte o feijão, o caldo e os cheiros verdes. Refogue bem e tempere com sal e pimentas. Sempre mexendo, vá adicionando farinha de mandioca, até obter boa consistência. Arrume na travessa e guarneça a superfície com rodelas de ovos cozidos e, ao redor, com couve à mineira e linguiça frita.

FAROFA CARIOCA

Ingredientes:

200g de toucinho cortados em pedaços
2oog de carne seca cozidos só em água e cortados
1 colher de manteiga
1 cebola média picadinha
2 ovos
sal a gosto
cebolinha e salsa
2 bananas picadinhas
meio pimentão verde e meio amarelo para enfeitar a farofa
100g de azeitonas
e 1 kg de farinha de mandioca

Modo de Fazer:

Toste o toucinho na própria gordura, depois junte a carne seca já cozida na mesma frigideira. Mexa misturando bem e separe em outra panela. Na frigideira, com a gordura do toucinho e da carne seca, ponha manteiga e frite os ovos. Acrescente a cebola picada, mexa, ponha a salsa e a cebolinha. depois passe tudo da frigideira para a panela onde estavam o toucinho e a carne seca. Junte as bananas picadas e por último as azeitonas. Agora, sim, despeje a farinha e mexa tudo em fogo brando por uns 5 minutos. Passe para uma travessa e decore com os pimentões coloridos.

FEIJOADA COMPLETA

Ingredientes:

1 kg de feijão preto
500 gr de carne seca
500 gr de lombo salgado
1 pé de porco 1 orelha
1 paio
500 gr de linguiça
Óleo
1 cebola batidinha
3 dentes de alho socado
Farinha de mandioca
Laranja.

Modo de Preparo:

Ponha o feijão preto de môlho em água fria, de véspera. Em vasilha separada, ponha as carnes de môlho, depois de bem lavadas. Mode a água duas ou três vezes, para tirar bem o sal. Cozinhe feijão e carnes em panelas separadas. Quando o feijão estiver quase cozido, junte tudo na mesma panela. Faça um refogado com o óleo, cebola e alho. Junte algumas colheradas de feijão, amasse e despeje na panela da feijoada. Prove o sal. Quando tudo estiver cozido, ponha o feijão numa terrina e as carnes numa travessa. Sirva, numa molheira à parte, um môlho frio, feito com pimenta-malagueta amassada, salsa, cebolinhas picadas e bastante caldo de limão. A feijoada é servida com farinha de mandioca e fatias de laranja.

O Feijão nosso de cada dia.





Pesquisas arqueológicas indicam que o feijão é um cereal originário das Américas, onde era cultivado há cerca de sete mil anos, inicialmente no México e na Guatemala e depois nas partes mais ao sul do continente. No último quarto do século XVI Pero de Magalhães Gandavo testemunhava: "Há nesta terra muito arroz, fava, feijões" E em Notícia do Brasil, Gabriel Soares de Souza seria ainda mais explícito:

"Dão-se nessas terras infinidades de feijões naturais dela, ums são brancos, outros vermelhos e outros pintados de branco e preto..."

Do feijão pode-se dizer, em suma, que acompanhou o próprio desenvovimento do país enquanto Nação: apenas quatro anos após a Independência, o viajante Carl Seidler afirmava categoricamente que:

" o feijão, principalmente o preto, é o prato nacional e predileto dos brasileiros."

Os índios não comiam carne de porco, a nã ser aqueles que já se encontravam aculturados ou haviam sido escravizados pelos europeus. Mas eles comiam o porco do mato, o caitetu e o porco da água, a capivara, uma carne muito popular no Brasil ainda hoje e que quer dizer "comedor de capim", de qualquer forma, na passagem do feijão com arroz para a feijoada, tudo indica que a tradição portuguesa "dos fornos dos mosteiros, célebres pelos seus presuntos de fumeiro e paios de lombo", conforme destacou Gilberto Freire, faria o resto.

No entanto, temos a impressão que, após a leitura de diversos relatos é que a feijoada foi se criando pelas camadas populares de forma instintiva, dessa forma o viajante inglês Walsh observou que no ano de 1808, o principal prato do Rio de Janeiro era o feijão com toucinho e carne seca. Havia ainda quem acrescentasse farinha de mandioca e laranja à carne seca. Caminhando por Minas Gerais em 1817, Saint-Hilaire observou "que o mineiros têm o costume de servir as laranjas cortadas em quatro, juntamente com os outros pratos, esse feijão de transição era consumido até pelo prisioneiros da cadeia pública do Rio de Janeiro. Foi pelo menos o que constatou o francês Jean-Baptiste Debret, em visita a cidades no início do século XIX. Debret diz que essa alimentação, levada por parentes e amigos dos presos, consistia em "carne fresca, toucinho, carne seca, feijões pretos, laranja e farinha de mandioca".

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Duas receitas especiais...

Moqueca de peixe especial

Ingredientes

1 ½ kg de peixe
3 cebolas
2 limões
1 pimentão
molho de coentro
3 dentes de alho
4 tomates
pimenta malagueta
leite de 1 côco
azeite de dendê

Modo de fazer

O peixe, depois de devidamente limpo e tratado, é temperado com um molho feito de alho esmagado, coentro, sal e limão. Por cima do peixe, já na frigideira, colocam-se os tomates sem semente, o pimentão e a cebola, cortada em rodelas, o leite de côco, o azeite e a pimenta; deixa-se ferver o tempo suficiente para cozinhar o peixe.
Obs: Esta mesma receita adapta-se também às outras moquecas, tais como as de siri, camarão, ostra, bacalhau, lagosta, etc.

Peixe assado no leite de côcoIngredientes

1 dourado grande
1 pimentão vermelho
½ xícara de azeite, sal, limão
rodelas de cebola, salsa, coentro
1 vidro de leite de côco
farinha de mandioca, molho de tomate

Modo de fazer

Limpe o peixe, esfregue com sal, limão, rodelas de cebola, salsa, coentro, pimentão (de preferência vermelho) e deixe-o descansar nesse tempero. Depois leve o peixe para uma assadeira com os temperos, regando com bom azeite. Quando estiver quase pronto, junte umas duas conchas de molho de tomate e o leite de um côco. Sirva com um bom pirão de farinha de mandioca.

A Moqueca de Peixe e sua história...



Durante muitos anos ficou adormecida nas gavetas de um arquivo europeu uma curiosíssima carta do Padre Luís de Grã, datada de 1554, que é provavelmente o primeiro documento a se referir ao moquém, à carne moqueada, segundo o Padre Grã, os índios brasileiros se valiam dessa forma de preparar a carne, assada na labareda, quando se dispunhas a "comer alguma carne humana".
Alguns outros relatos corroboram essa afirmação ao londo do tempo, entre eles relatos do Padre Fernão Cardim em 1584:
"Eles nos deram a acear de sua pobreza peixinhos de moquém, isto é, assados, batatas, cará, mangará e outras frutas da terra..."
Já no século XVIII, José de Alencar em sua obra célebre Ubirajara, nos faz a seguinte observação: "Moquém era simplesmente o assado envolto em folha e feito sobre a brasa: daí vem a moqueca..."
Moquém em língua tupi significa algo como "secador" para tostar a carne. Mas a técnica atual do preparo da moqueca retém muito pouco da técnica tradicional dos índios. Esses costumavam assar a carne e não refogá-la, como bem testemunhou o alemão Marcgrave, com os índios do Nordeste na primeira metade do século XVII. Os mesmos envolviam "com folhas de árvores ou ervas" e cobriam "com cinza quente" os peixes que iriam comer.
De qualquer forma o Poeta Gregório de Mattos aponta a moqueca de peixe como um dos pratos mais populares da Bahia já na segunda metade do século XVII. No século XIX, a moqueca se encontrará tão integrada à dieta nacional que já vira até tema folclórico. Assim, uma singular quadrinha recolhida pelo crítico Sílvio Romero, em Sergipe, por volta de 1870, assegura:

"A moqueca prá ser boa
há de ser de camarão;
os temperos que ela leva
são pimenta com limão.

A moqueca prá ser boa
há de levar bem dendê;
nos beicinhos de Iaiá
há de queimar e doê."

Uma boa moqueca também se prepara com cebola, pimentão, alho e manjericão, este último um condimento muito apreciado, já que devido ao seu cheiro agradável, frequentava o peito das prostitutas, garantem os folcloristas e afins. Mas o toque afro-brasileiro da moqueca fica por conta do azeite de dendê e do leite de coco, devidamente mencionado na quadrinha popular.
A cozinha do Espírito Santo não incorporou os ingredientes trazidos pelos africanos, mantendo-se fiel aos costumes indígenas e à influência portuguesa. Panela de barro, cozimento brando, temperos menos fortes que os de seus vizinhos de cima, apenas com a contribuição portuguesa através do azeite de oliva, fazem desta receita um típico prato brasileiro.

Pesquisa: Cozinha Brasileira. FILHO, Ivan Alves. Ed. Revan, pp.13-16.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Como vimos, os índios não eram os melhores agricultores do século XVI, no entanto aproveitavam as facilidades que possuiam, conheciam raízes e técnicas para sua extração e alimentação e sobretudo se alimentavam de caça e pesca, também dominando técnicas e artes que os europeus desconheciam. Seguem algumas receitas de peixes para nós, que hoje só precisamos ir a uma peixaria e encontrar o peixe já limpo e cortado.

1 - Peixe Carioca

Tempo de preparo : 50 minutos
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:

1 colher de chá de azeite . 1 cebola média fatiada . 2 dentes de alho espremidos
1 colher de sopa de purê de tomate . 1 colher de chá de páprica . 1 xícara de água
2 bananas d’água grandes, verdes, com casca, sem as pontas, cortadas em 3
960g de peixe em postas (namorado, dourado, etc.) temperado com limão, coentro, pimenta do reino e salsinha picada . 2 xícaras de arroz cozido quente.

Modo de preparar:

Numa panela doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente o purê de tomate e a páprica. Adicione a água e as bananas. Cozinhe com a panela tampada até que as bananas fiquem macias. Acrescente o peixe, tampe novamente e cozinhe até o peixe ficar pronto. Se necessário, acrescente mais água. Salpique a salsinha. Sirva com o arroz, dividindo igualmente.

2 - Peixe com Molho de Camarão

Rendimento : 6 porções
Tempo de preparo: 45 minutos

1 kg de peixe (cortado em filés ou postas) . 1 dente de alho amassado . Sal e pimenta do reino,Suco de limão.Farinha de trigo. Óleo para fritar.

Molho:

½ kg de camarão . 3 colheres (sopa) de óleo . 1 cebola picada . 1 dente de alho amassado,1 folha de louro. Sal e pimenta do reino. Cheiro verde picado.
4 tomates picados, sem pele nem sementes. 1 colher (sopa) de massa de tomate.

Modo de preparar:

Coloque o peixe de molho nos temperos e deixe por 30 minutos
Enquanto isso, prepare o molho. Limpe os camarões. Leve ao fogo uma panela como óleo e junte o camarão. Acrescente os temperos e deixe refogar por alguns minutos. Quando o camarão estiver dourado, junte o tomate e a massa de tomate dissolvida em um pouco de água. Tampe a panela e deixe em fogo baixo até o tomate desmanchar e o camarão ficar bem cozido.
Passe os filés ou postas pela farinha de trigo e frite em óleo bem quente. Escorra sobre papel absorvente e passe para uma travessa. Aqueça o molho de camarão e despeje sobre o peixe.

Sirva com arroz branco

Obs.: Depois de limpo, o camarão se reduz à metade do peso. Portanto, se o camarão já estiver limpo,compre apenas 250g.

3 - Peixe na telha

Ingredientes:

02 kg peixe de couro (pintado ou surubim)
01 limão
02 dentes alho, socado com um pouco de sal
01 xícara de chá azeite de dendê
200ml de leite de coco
Salsinha, cebolinha verde e coentro, picados a gosto
Sal marinho defumado com alho
Pimentas em grãos frescas
Ervas secas mistas
Pimentão verde em rodelas
Tomates em rodelas
Cebolas em rodelas
Azeitonas pretas

Receita de:Mabu Thermas & Resort
www.hoteismabu.com.br
Foz do Iguaçu


Modo de preparo:

Temperar o peixe com o suco de limão e com o alho, sal, pimenta, ervas e dendê.
Dourar o peixe no óleo quente e reserve.
Em uma telha faça uma camada de tomate e em seguida uma camada de peixe e uma camada de cebola e outra de pimentão, reguem com leite de coco e repita a mesma seqüência das camadas e adicionando o azeite de dendê, salsinha e coentro. Forre com papel alumínio, coloque a tampa e leve ao forno pré-aquecido a 180° por 1 hora

Para o caldo do pirão:

Aquecer o óleo, dourar a cebola, juntar o alho amassado, o colorau e refogar mexendo sempre, acrescentem caldo de peixe e o peixe desfiado, 1 litro água fervendo e deixe ferver por 5 minutos e acrescente a farinha de mandioca aos poucos até dar uma consistência homogênea.

1. Colocar os filés de peixe e cozinhar durante oito a dez minutos.
2. Salpicar um pouco de salsinha, cebolinha-verde e coentro.
3. Corrigir o sal e a pimenta.
4. Puxar o peixe para uma extremidade da telha e, na outra, juntar a farinha aos poucos e mexer com uma colher de pau, até formar um pirão mole.
5. Derramar o leite de coco sobre o peixe e deixar mais alguns instantes no fogo.
6. Decorar com a cebolinha-verde, os pimentões, os tomates e as azeitonas.
7. Servir bem quente acompanha-se o pirão e o arroz primavera.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Os puris, os coroados e os coropós.



"Durante um certo tempo, mantiveram entre si relações belicosas, apesar de falarem idiomas muito parecidos, com tantas afinidades linguísticas, como o português e o espanhol. No plano cultural, tinham também muitos pontos em comum e algumas diferenças. Alguns grupos só foram encontrados no século XIX.
O nome puri, é uma designação pejorativa dada a esse povo pelos seus vizinhos coroados, com quem viviam em guerra. Esse apelido acabou ficando como a identidade definitiva. O nome coroado também é um apelido, criado pelos portugueses, por causa do corte de cabelo desses índios. Não se tem notícia da origem do nome coropó, mas existem algumas descrições sobre os índios que recebiam essa designação.
Segundo documentos de alguns observadores, esses três povos, ao contrário dos tupis, não eram grandes agricultores. Praticavam uma agricultura muito simples. No século XIX, os coropós, já em contato com a população regional do Norte Fluminense, cultivavam milho, abóbora, banana, cará, feijão e algumas árvores frutíferas, criavam galinha e possuiam cachorros. No entanto os coroados eram, dos três,os que mais se ocupavam de tarefas agrícolas, dominavam técnicas mais elaboradas de cozinha e eram considerados bons oleiros e ceramistas. Fabricavam potes, cântaros, jarros, gamelas, alguidares, utensilios, como peneiras de vime, cestas de palhas de várias formas e tamanhos, semelhantes às fábricadas pelos tupis e cuias. Preparavam farinha de milho em pilão cilindrico de madeira."

Extraídos de: "Aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro - Freire, José Ribamar Bessa - EdUERJ - 2009, pgs 31-33"

domingo, 6 de setembro de 2009

A cozinha no Brasil

Em nossa cozinha a presença indígena, africana e portuguesa, destaca-se tanto quanto na cultura popular, dança, música e religiosidade. Na mesa brasileira é mais que evidente essa tradição. Quando Cabral, aqui aportou, já encontrou ,cultivado pelos nativos, a mandioca e o milho. Diversas frutas, entre elas o caju e a banana, além de caças e pesca. A mandioca foi sem dúvida a maior contribuição. Adaptou-se aos pratos africanos, e aos portugueses que não a conheciam. A farinha de “pau” de manioc, hoje mandioca era feita com ela ainda fresca, ralada numa prancha de madeira encravadas de pedrinhas, e levada a um recipiente de palha para secar. O primeiro resultado é o tucupi, até hoje, um ingrediente essencial na cozinha típica regional do Norte. O ameríndio nos deixou a farinha de mandioca e tudo o que dela deriva, incluindo a farofa e também o milho, junto com a pipoca. Ensinou-nos a tomar guaraná e o mate. Os portugueses vieram com as frutas sobretudo o figo, a laranja, o limão e o melão. Trouxeram também às especiarias, entre elas o coentro, a cebolinha, a hortelã, o alho e o gengibre, trouxe também o arroz e a cana de açúcar. Mas gostaram muito das bananas que apelidaram de palmito, e louvaram os camarões que já conheciam, mas não tão grandes. Trouxeram também o sal, até então desconhecido. Ensinaram os nativos a salgarem a carne, da maneira correta, o que significava “ter boa mão de sal”. Trouxeram também cravo, alecrim , erva doce, canela. O milho foi o primeiro produto da terra a fazer sucesso na Europa, o rei Dom Manuel, o considerou, quando verde “muito superior ás ervilhas mais finas”.


Os africanos trouxeram inhame, melancia, açafrão, gergelim, amendoim e vários tipos de banana e coco, além da pimenta malagueta. Sua cozinha pequena mas forte, fez valer os temperos verdes e seu modo de cozinhar, modificou os pratos, substituindo os ingredientes e criaram a verdadeira cozinha brasileira misturando chuchu com camarão , pratos com camarão seco e usando panelas de barro e colheres de pau. Da necessidade de utilizar poucos ingredientes e misturá-los para cozimento, os africanos criaram o que hoje é nosso prato mais tradicional: a feijoada. O arroz se firmou como o alimento mais presente para acompanhar, carne e peixes. Do açúcar e das frutas surgiram as compotas e também do açúcar a aguardente que por ser de fácil produção desde essa época já era consumida por todas as camadas da sociedade, tornando-se efetivamente a bebida nacional. Para a gastrônoma Maria Lectícia Cavalcante, autora do livro: “O Negro açúcar “ (Editora Bagaço):

Todas as receitas feitas de milho nasceram na senzala. Por quê? Porque milho naquele tempo era comida apenas de animal e de escravo. Os portugueses não davam nenhuma importância porque faziam uma relação com o sorgo, que era um tipo de milho que tinha na África e nem chegava na Europa. Juntando ingredientes que eles (os escravos) podiam usar, como o açúcar pouco refinado, a rapadura e o açúcar mascavo, foram nascendo o angu, munguzá, pamonha, canjica.

O vatapá foi criado no Brasil, o caruru foi criado no Brasil. "Receitas que a gente pensa que são africanas de origem... Não são. Foram feitas aqui e quando alguns escravos voltaram para a África, que foram muito poucos, levaram essas receitas de volta", conta Lecticia.

Segue uma receita básica de Feijoada para dez pessoas.

FEIJOADA

Ingredientes:


1 kg de feijão preto,

1/2 kg de carne seca,

1/2 kg de costela de lombo de porco fresco,

2 pés de porcos frescos,

2 paios,

1/2 kg de lingüiça cortada em pedaços,

200 gr de toucinho defumado cortado em pedaços

2 cebolas médias picadas,

2 dentes de alho picados

1/4 xícara (chá) de óleo ou banha,

1 folha de louro, sal, molho de pimenta.


Modo de fazer:


De véspera, coloque o feijão numa vasilha e adicione água fria até uns 3 cm acima do feijão. Coloque as carnes salgadas de molho em outra vasilha (troque a água pelo menos uma vez). No dia seguinte, leve o feijão ao fogo num caldeirão grande. Escorra as carnes e coloque em outro caldeirão com água quente. Deixe ferver por 30 min. Escorra as carnes novamente (reserve 1 xícara do caldo) e coloque-as na panela do feijão. Cozinhe por mais 30 minutos. Acrescente o lombo, os pés de porco e o caldo reservado. Cozinhe por mais 1 hora. Acrescente o paio, a lingüiça e o toucinho e cozinhe até que tudo esteja macio. Numa frigideira, refogue a cebola e o alho no óleo. Junte o louro, o sal e o molho de pimenta a gosto. Acrescente 1 xícara (chá) de feijão cozido com um pouco de caldo. Amasse bem com uma colher de pau e despeje no caldeirão. Mexa bem.

Como servir:

Sirva a couve à mineira, arroz, laranjas descascadas e um molho preparado com cebola, cheiro-verde picado, vinagre, suco de limão, azeite e pimenta.


Com a vinda de D. João chegaram o abacate, a noz moscada, a manga e o chuchu. Conta um conto, que ele se foi chorando, por deixar sua preta cozinheira, excelente na feijoada e nos frangos assados.

O Brasil, imenso em sua extensão, tem infindáveis receitas típicas de todas as regiões, descrevê-las de uma só vez é impossível, mas não podemos deixar de citar uma em prosa e verso, glória ao tutu:


“Na minha qualidade de mineiro,

e acostumado as coisas do meu lar,

Três meses andei pelo estrangeiro.

Vendo muita relíquia... e a jejuar.

Dormia como um santo, mas à mesa.

Quantas vezes senti, um calafrio,

O coração bater-me com tristeza...e

o estomago bater-me de vazio...

Mas um dia, na Bélgica, ditoso,

Pousei na casa de um patrício amigo:

Que refeição e que café cheiroso.

Tive eu naquele abençoado abrigo!

Que almoço e que jantar!

E a pena leve.

Se emperra as pautas do papel arranha:

E a pena tem razão...

ninguém descreve.

Um tutu de feijão em terra estranha.”


Louvado seja Deus, que além de ser brasileiro ainda entende de cozinha!