Recados, receitas e sugestões...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vinho - Parte X - Espumantes.





Espumantes

Dicas de consumo


O espumante deve ser servido gelado entre 6 ºC e 8ºC.
Para atingir esta temperatura, coloque-o na geladeira por, no mínimo, 2 horas, e antes de servir por mais 40 minutos no congelador.
As taças devem ser do tipo flute, compridas e finas.
Não agite o espumante antes de degustá-lo. Este gesto faz com que se perca mais da metade do perlage (borbulhas), parte fundamental para a correta apreciação desta bebida.


Um pouco de história...


O Champagne foi criado no século XVII, pelo monge Beneditino Don Perignon.
Sua fama como o vinho dos reis e das grandes celebrações se deve ao fato de ter sido utilizado nas festas de coroação de quase todos os grandes reis da França, na região de Champagne.
Até hoje, utilizamos o champanhe em momentos especiais, pela delicadeza de seu paladar, o glamour e a associação ao sentimento de alegria e de realização.
O espumante pode acompanhar refeições, ser degustado em coquetéis e como aperitivo. Tradicionalmente, em encontros formais e informais, os convidados são recepcionados com uma taça de espumante.

Vinho - Parte XIX - Curiosidade histórica.




Três tipos de vinho repousavam com Tutankamon.


Pesquisadores espanhóis identificaram resíduos de três tipos diferentes de vinho no túmulo de Tutankamon
O túmulo do antigo faraó egípcio Tutankamon continua a dar que falar.

Desta vez, uma equipa de arqueólogos espanhóis descobriu vestígios de três vinhos diferentes na câmara funerária do faraó egípcio.

Segundo a investigação divulgada esta semana, dirigida pela arqueóloga Rosa María Lamuela-Raventós, da Universidade de Barcelona, havia nas ânforas restos de vinho tinto, de vinho branco e de "shedeh", uma variedade mais elaborada e doce de vinho tinto.

A mesma equipa de investigadores dera já conta, em 2004, de vestígios de vinho tinto num dos recipientess, tendo agora comprovado a existência das outras duas variedades.

Esta última descoberta reveste-se de especial importância por revelar que os egípcios elaboraram vinho branco mil e 500 anos antes do que se julgava.

Segundo o estudo publicado pela revista Journal of Archaeological Science, havia três ânforas na câmara funerária de Tutankamon: uma junto à cabeça do faraó, orientada para oeste, que continha vinho tinto, outra colocada do lado direito do corpo, orientada para sul, com "shedeh", e a terceira aos pés, orientada para leste, com vinho branco.

Nas análises dos resíduos os investigadores utilizaram ácido tartárico como indicador do vinho, já que raramente se encontra esta substância em produtos não derivados da uva, e outro tipo de ácido para determinar o tipo de uva.

A videira era muito cultivada no antigo Egito, sendo o vinho consumido pelas classes mais privilegiadas, nas refeições e nas festas, e oferecido nos rituais funerários e nas cerimónias de oferenda aos deuses nos templos.

Os melhores vinhos provinham do delta do Nilo e dos oásis do oeste, e a mitologia egípcia associava a cor do vinho tinto à do Nilo, durante a sua cheia anual.


Fonte: Ludowine.com

Vinho - Parte VIII - Lista dos vinhos mais caros do mundo.

Lista dos vinhos mais caros do mundo:

Na lista abaixo foram selecionados alguns vinhos que obtiveram os preços mais elevados em leilões. Talvez nesses mesmos intervalos existam outros vinhos que alcançaram preços similares, mas nessa seleção já dá ter uma idéia:

1. Château Lafite Rothschild 1787
Valor: $156.450
Dezembro de 1985, Christie’s, Londres


2. Château d’Yquem 1811
Valor: $100.000
Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres


3. Penfolds Grange Hermitage 1951
Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)
Maio de 2004, Melbourne, Austrália


4. Cheval Blanc 1947
Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)
Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco


5. Château Mouton-Rothschild 1945
Valor: $28.750
Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles


6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941
Valor: $24.675 / garrafa
Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles


7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978
Valor: $23.929 / garrafa
2001 – Sotheby’s, Nova Iorque


8. DRC Romanée Conti 1934
Valor: $20.145 / garrafa
Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago


9. Hermitage La Chapelle 1961
Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)
Setembro de 2007 – Christie’s, Londres


10. DRC Romanée Conti 2003
Valor: $4.650 / garrafa

Vinhos - Parte VII. Literatura.




Livro: Vinho em 101 Dicas.


Ninguém precisa ter olfato de perdigueiro e paladar apurado para gostar de vinhos ou entender do assunto. Para conhecer vinhos é preciso gostar, incluí-los em seu dia-a-dia e, claro, ter informação. E, para ajudar nessa prazerosa tarefa, Vinhos em 101 dicas um guia para o enófilo amador fala desde as principais uvas, regiões produtoras e sabores característicos até os acessórios mais usados, as combinações com refeições, a diferença entre enólogo e sommelier, e mais. Principalmente, revela os segredos do mundo dos vinhos para que você possa apreciar a bebida com mais prazer.
Editora: Ediouro
Autor: GUIA 4 RODAS
Ano: 2008

Vinho - Parte VI. A produção Mundial.



França:

A produção mundial de vinhos está dividida em Velho Mundo e Novo Mundo. No primeiro grupo estão os países europeus de longo prestígio na elaboração de vinhos nobres, como França, Itália, Portugal, Espanha, Hungria e Alemanha. No segundo time poderíamos dizer que estão os demais países, destacando-se os emergentes - Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul - e a América do Sul, com Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.

Por onde começar? Ou melhor, como resumir 2.500 anos de história do vinho em tão poucas páginas? Bem, vamos tentar pelo que se encontra nas prateleiras. Às uvas, então.
São francesas as grandes castas viníferas que hoje fazem a alegria de enófilos do mundo inteiro. Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Cabernet Franc e outras são castas francesas, mas cultivadas em muitos outros países e bem adaptadas a eles.
A França tem uma legislação austera, que torna seu vinho sinônimo de capricho e rigor. Não por acaso, o país é a grande escola de enologia para produtores do mundo inteiro, ainda que países emergentes busquem novos estilos de vinhos. Além disso, é um produtor e consumidor notável também em números: anualmente, produz cerca de sessenta milhões de hectolitros e consome sessenta litros per capita. Com tanto vinho assim, é evidente que não basta ser francês para ser bom. Existe muito vinho francês de qualidade duvidosa, por isso, na hora da compra, é importante observar no rótulo a região e o produtor.

Procure nos rótulos as classificações:

Vin de Table (Vinho de Mesa): categoria composta por vinhos simples, mais baratos, provenientes de várias regiões, em especial do Midi (Sul).

Vin de Pays (vinho Regional): de categoria superior ao Vin de Table, esse vinho é proveniente de regiões determinadas, especialmente do Sul.

Vin Délimité de Qualité Supérieure - VDQS (Vinho Delimitado de Qualidade Superior): antecede a categoria máxima dos vinhos franceses. São aqueles provenientes de regiões pequenas.

Vin d'Appellation d'Origine Contrôlée - AOC (Vinho de Denominação de Origem Controlada): nessa categoria estão os grandes vinhos franceses. As normas de produção são estabelecidas pelo Institut National des Appellations d' Origine (INAO), com sede em Paris.

São sete as principais regiões produtoras:

Bordeaux

No mapa: Sudoeste da França, na confluência dos rios Garonne e Dordogne.

É a região vinícola mais importante da França. De lá saem os grandes vinhos do mundo - os mais caros também.

Castas mais comuns: tintas - Cabernet Sauvignon, Malbec, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot; brancas - Sauvignon Bçanc, Muscadelle, Sémillon, Merlot Blanc.

É composta por sete sub-regiões: Graves, Médoc, Sauteners-Barsac, entre-Deux-Mers, Pessac-Léo-gnan, Pomerol e Saint-Emilion. Médoc é a mais famosa, dividida nas seguintes comunas, do sul para o norte: Margaux, Moulis, Listrac, Saint-Julien, Pauillac e Saint-Estèphe.

Não morra sem experimentar: Château Mouton- Rothschild, Château Latife-Rothschild, Château Latour, Château Margaux, Château Pétrus, Châteua Haut-Brion, Château D' Yquem.

Borgonha

No mapa: Centro-Oeste da França.

É considerada a segunda região vinífera mais importante do país. Produz brancos e tintos.

Castas mais comuns: tintas - Pinot Noir, Gamay; brancas - Chardonnay, Pinot Blanc, Aligoté. A Borgonha (Bourgogne) tem a seu favor o branco seco Montrachet e o tinto Romanée-Conti, dois dos maiores vinhos da França e, portanto, do mundo. De lá também são o branco Chablis e os tintos Beaujolais, inclusive o festivo Beaujolais Nouveau.

É composta por cinco principais sub-regiões: Chablis, Côte d'Or, Chalonnais, Mâconnais e Beaujolais.

Não morra sem experimentar: Le Montrachet, La Romanée-Conti, Château Fuissé, Clos du Roy.

Champagne

No mapa: Nordeste da França.

É uma das regiões mais importantes do país, pela produção dos desejados champagnes. Nas cidades de Epernay, Reims e Ay, próximas ao rio Marne, prospera o vinho borbulhante, sinônimo de alegria, sofisticação e elegância. Pelas leis locais, o champagne só pode ser elaborado com as uvas tintas Pinot Noir e Pinot Meunier e com a branca Chardonnay. O método de produção também é único, o champenoise, em que a segunda fermentação, a que produz as bolhas, ou perlage, se dá na própria garrafa.

Existem seis categorias de champanhe:

Não-millésimé: champanhe branco, comum, sem referência a safra. Corresponde a 80% de toda a produção de Champagne.

Millésimé: champagne com data, produzido com vinho de uma só colheita, geralmente muito boa. Deve envelhecer em adega por três anos.

Cuvée de Prestige: elaborado com os melhores vinhos das melhores safras. Champanhe nobre, muito caro, comercializado em garrafas especiais. Exemplo: Dom Pérignon.

Rosé: utiliza vinho ou mosto de uvas tintas, o que lhe confere mais o corpo.

Blanc de Blancs: elaborado com a uva Chardonnay.

Blanc de Noirs: elaborado com as uvas tintas Pinot Noir e Pinot Meunier.

Quanto ao teor de açúcar, existem seis tipos de champanhe:

Extra-brut: sem adição de açúcar (até 6g de açúcar residual por litro).

Brut: o mais seco( menos de 15g de açúcar por litro).

Extra-sec: muito seco (de 15g a 20g de açúcar por litro).

Sec:seco (de 17 g a 35 g de açúcar por litro).

Demi-sec: entre seco e doce (de 35 g a 50 g de açúcar por litro).

Doux: doce (acima de 50 g de açúcar por litro).

Não morra sem experimentar: krug, dom Pérignon, Bollinger, Piper-heidsieck, Louis Roederer, Veuve Clicquot, Taittinger, Pommery, Moët & Chandon.

Alsácia

No mapa: Leste da França, próximo à fronteira com a Alemanha.

Essa região difere do padrão francês de classificação, pois seus vinhos, em geral, são varietais (trazem o nome da uva no rótulo). Os vinhedos "perseguem" o rio Reno e as montanhas próximas. A região prima por vinhos brancos secos, frutados e de aromas ricos.

Castas mais comuns: brancas - Riesling Renana, Gewurztraminer, Muscat, Pinot Gris (ou Tokay d' Alsace), que produzem os melhores vinhos da Alsácia. Existem ainda uvas que produzem vinhos mais simples: Pinot Blanc, Pinot Noir, Sylvaner, Chasselas.

Não morra sem experimentar: Alsace Sélection de Grains Nobles, Alsace Grands Crus, Alsace Vendage Tardive.

Rhône

No mapa: Sul da França, às margens do rio Rhône. Referências: cidades de Lyon e Avignon, nas proximidades do mediterrâneo.

Castas mais comuns: tintas - Syrah, Grenache, Mourvèdre, Cinsault; brancas - Clairette, Grenache Blanc, Roussane, Bourboulenc.

São de lá: os grandes vinhos tintos Hermitage, com estrutura para envelhecer por muitos anos, e o Châteauneuf-du-Pape, prestigiado no mundo inteiro. Entre os brancos destacam-se o Château Grillet e o Coindrieu, ambos elaborados com a casta Viognier. É preciso citar também o Tavel, feito com a uva Grenache e considerado o melhor rosé da França.

Loire

No mapa: Norte da França, nos arredores do rio Loire.

Castas mais comuns: tintas (são as mais cultivadas) Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Gamay, Pinot Noir; brancas - Chasselas, Chenin Blanc, Sauvignon Blanc.

É composta por várias sub-regiões: Anjou-Saumur, Touraine, Muscadet, Sancerre, Pouilly Fumé, Vouvray etc.

Os rosés de Anjou ficaram famosos no Brasil, mesmo não sendo grandes vinhos. Hoje, os brancos e tintos Sancerre, o Pouilly Fumé branco seco e os Vouvray brancos, secos ou doces são, merecidamente, mais prestigiados aqui.

Midi

No mapa: estende-se do oeste do Rhône até os Pirineus, no Sul da França.

Castas mais comuns: tintas - Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Grenache, Mourvèdre, Cinsault; branccas - Chardonnay, Ugni Blanc.

É composta por três sub-regiões: Cotês de Provence, Languedoc e Roussillon.

Por muito tempo, essa região foi desvalorizada pela produção de vinhos comuns, mas isso está mudando. Uma nova mentalidade entre os viticultores vem introduzindo qualidade nos vinhos, a ponto de a região já receber o título de California francesa. Uma curiosidade: no Brasil, os rosés de Provence foram moda entre as décadas de 60 e 70.

Portugal:

A história do vinho em Portugal começou no século VII a.C., com a chegada dos gregos, que plantaram as primeiras vinhas na península Ibérica. Mas o que interessa mesmo é o século XV, durante o reinado de Dom Afonso Henriques, quando o país iniciou a política de exportação, na esteira dos descobrimentos. Outro nome importante da história do vinho português foi o marquês de Pombal, que em 1756 criou a primeira região de vinhos demarcada do mundo, o Douro, onde se faz o famoso vinho do Porto. Portugal é um país muito generoso em castas viníferas locais, entre elas Touriga Nacional, tinta considerada a rainha das uvas portuguesas, Touriga Francesa, Arinto, Sercial, Castelão, Periquita, Trincadeira etc. A diversidade é enorme, tanto de uvas brancas quanto de tintas, o que faz de Portugal um produtor original e muito qualificado.


Procure nos rótulos as classificações:

Vinho de Mesa: um "guarda-chuva" enorme, que abriga todos os vinhos mais simples que não foram encaixados em classificações no nobres.

Vinho de Mesa Comum: os mais qualificados trazem as indicações Reserva e Garrafeira no rótulo.


Pode ser:

Vinho verde: branco ou tinto, produzido apenas as indicações Reserva e Garrafeira no rótulo.

Pode ser:

Vinho verde: branco ou tinto, produzido apenas em região demarcada. É ácido e seco.

Vinho maduro: branco, tinto ou rosé, seco ou suave ( adoçado), produzido por processos convencionais de fermentação do mosto.

Vinho especial: são cinco categorias:

Vinho licoroso: com teor alcoólico elevado, de 18% a 22%.

Vinho generoso: vinho licoroso produzido nas regiões do Douro, Moscatel de Setúbal, Madeira e Carcavelos.

Vinho doce de mesa: vinho doce comum com, no máximo, 14% de teor alcoólico.

Vinho espumante natural: vinho com gás carbônico obtido da segunda fermentação em garrafa ou em tanques de aço.

Vinho espumante gaseificado: vinho com gás carbônico obtido artificialmente, com a ajuda de equipamentos especiais.

Vinho Regional: equivale ao Vin de Pays francês ou ao IGT italiano. Classificação criada em 1992, que abrange oito regiões de origem: Algarve, Alentejo, Beiras, Estremadura, Ribatejo, Rios do Minho, Terras do Sado e Trás-os-Montes.

Indicação de Procedência Regulamentada (IPR): criada em 1986, essa classificação é também chamada de vinho de qualidade produzido em região demarcada (VQPRD). Trata-se de uma vasta categoria, com trinta regiões produtoras.
Algumas delas: Alcobaça, Almeirim, Biscoitos, Chamusca, Chaves, Encostas d'Aire, Évora, Óbidos, Santarém, Torres Vedras.

Denominação de Origem Controla (DOC): essa categoria abriga os melhores vinhos portugueses, provenientes de várias regiões demarcadas.
São onze as regiões demarcadas:


Alentejo

No mapa: centro-sul de Portugal, na divisa com a Espanha.

Castas mais comuns: tintas - Alicante, trincadeira, Castelão Francês, Moreto, Aragonesa, Alfrocheiro; brancas - Arinto, Boais, Manteúdo, Roupeiro<>São de lá: Herdade do Esporão, Quinta do Carmo, Quinta da Terrugem, Paço dos Infantes, Cartuxa, Monte do Pintor.

Não morra sem experimentar: Pera Manca, Vila Santa.

Bairrada

No mapa: Centro-Norte de Portugal.

Castas mais comuns: tintas - Baga (ou Poerinha),Castelão (ou Moreto), Tinta Pinheira; brancas - Bical, Rabo-de-Ovelha, Maria Gomes, Sercial, Sercialinho, Arinto, Chardonnay.

A região produz vinhos para envelhecimento, com estrutura para evolução por um período de dez a quinze anos. São bebidas potentes, encorpadas e tânicas quando jovens. Aregião produz também excelentes espumantes.
São de lá: Bairrada Messias, Luís Pato, Caves São João, Casal Mendes, Bairrada Caves Aliança.

Bucelas

No mapa: vale do rio Trancão, 25 quilômetros ao norte de Lisboa.

Castas mais comuns: brancas - Arinto, esgana-cão, Fernão Pires, galego Dourado, Moscatel de Setúbal.

Região especializada em vinhos brancos, frequentemente comparados aos Médoc brancos e aos Chablis.

São de lá: Prova Régia, Quinta da Romeira, Bucelas Caves Velhas, Calhandriz.

Dão

No Mapa: Centro-Norte de Portugal, entre as serras Estrela, Caramulo, Buçaco e Lousã e os rios Dão e Mondego.

Castas mais comuns: tintas - Touriga Nacional, Tinta Pinheira, Tinta Carvalha, Bago de Louro, Alvarelhão, Bastardo, Alfrocheiro Preto; brancas - Arinto, Barcelo, Fernão Pires, Sercial, Dona Branca.

É a maior região vinícola de Portugal, com predominância de vinhos tintos (70%), muitos deles encorpados e macios, alguns com grande estrutura para envelhecimento.


São de lá: Conde de Santar, Real Vinícola, Dão Terras Altas, Dão Cardeal, Dão Catedral, Dão Aliança, Dão Grão Vasco, Duque de Viseu.


Douro/Porto


No mapa: Nordeste de Portugal.


Castas mais comuns: tintas - Bastardo, Tinta Francisca, Tinto Cão, Donzelino, Mourisco, touriga Nacional, Touriga Francesa; brancas - Donzelinho, Esgana-Cão, Folgazão, Gouveio (ou Verdelho), Rabigato, Malvasia Fina, Viosinho.


Região do famoso vinho do Porto, um vinho generoso apreciado no mundo inteiro. Com graduação alcoólica entre 19% e 22%, os vinhos do Porto são na maioria tintos e doces, embora existam alguns brancos e secos. O Douro vem se destacando também pela produção de bons vinhos não-fortificados, o que tem dado certa atualidade à região. Mas os rótulos tradicionais ainda dão muito prestígio ao Douro, afinal o melhor vinho português, o Barca Velha, da Casa-Ferreirinha, é feito na região.


São de lá os vinhos do Porto: Dom José, Sanderman, Churchill'a, Graham's, Fonseca, Messias, Noval, Taylor's Ferreira, Poças Junior e Croft.


São de lá os vinhos de mesa: Ferreirinha, Redoma, Porca de Murça, Quinta da Pacheca.


Não Morra sem experimentar: Barca Velha, Quinta do Côtto, Warre's, Adriano Ramos Ramos Pinto.


Madeira


No mapa: oceano Atlântico. A região demarcada inclui as ilhas da Madeira e de Porto Santo.

Castas mais comuns: tintas - Negra Mole, Terrantez; brancas - Malvasia, Sercial, Bol (ou Bual), Verdelho.

Produz vinhos brancos, doces ou secos, generosos fortificados. A graduação alcoólica, em geral, vai de 18% a 21%. Um dos grandes atrativos desses vinhos é sua capacidade de envelhecimento - até cinquenta anos.


São de lá: Blandy, Cossart Gordon, Leacock e Miles, todos produzidos pela madeira Wine Company.


Moscatel de Setúbal


No mapa: sul de lisboa, ao redor dos concelhos de Setúbal e Palmela.


Castas mais comuns: tintas - Periquita (ou Castelão Francês), Espadeiro, bastardo, Moreto, Monvedro; brancas - Arinto, Fernão Pires, Tamares, Bual, Manteúdo; moscatéis - Moscatel de Setúbal, Moscatel Roxo, Moscatel do Douro, Moscatel Branco.


O vinho mais famoso dessa região é o Moscatel de Setúbal, que inclusive dá nome a ela. Generoso fortificado, esse vinho tem estrutura para envelhecer entre vinte e quarenta anos.


A região produz ainda outros vinhos famosos, como o Periquita e o Quinta da Bacalhôa.


São de lá: Periquita, Catarina, Cova da Ursa, Meia Pipa, Camarate, Bse.


Não morra sem experimentar: Quinta da Bacalhôa.

Vinhos Verdes

No mapa: Norte de Portugal, tendo o rio Minho ao norte e o oceano Atlântico a oeste. Também banham a região os rios Lima, Cávado, Ave e Douro.


Castas mais comuns: Tintas - Azal Tinto, vinhão, borraçal, Espadeiro Tinto, Pedral, Rabo-de-Ovelha tinto, Brancelho; brancas - Azal Branco, Avesso, Batoca, Pedernã, Alvarinho, Trajadura, Loureiro.

Brancos ou tintos, os vinhos da região dos vinhos verdes devem ser consumidos jovens. De baixa graduação alcoólica, provocam uma agradável sensação de picadas na língua, devido à alta acidez e à presença de gás carbônico.


São de lá: Aliança, Acácio, Calamares, Casal Garcia, Gatão.


Não morra sem experimentar: Alvarinho Palácio da Brejoeira.


Outras Regiões

Algarve, Carcavelos, Colares.

Itália:

Tomar vinho e comer, para o italiano, é praticamente a mesma coisa. Em todo o país, topograficamente formado de colinas e montanhas, cultivam-se uvas viníferas e produzem-se vinhos, alguns muito elegantes, outros para o dia-a-dia. A rica gastronomia italiana é favorecida imensamente pela constante companhia da bebida, que atende a todas as especialidades regionais. Do Norte ao Sul do país vigora a "santíssima trindade mediterrânea", que nada mais é do que o tripé contituído de vinho, pão e azeite.

Esse traço cultural tão enraizado encontra, na legislação vinícola, suporte para que a Itália se mantenha entre os gigantes da produção mundial de vinho.

Procure nos rótulos as classificações:


Vino da Tavola (Vinho de Mesa): vinhos baratos e simples, para o consumo diário. De fácil compatibilização com a comida, os rótulos dessa categoria são os mais populares, porém abrigam alguns excelentes vinhos.

Indicazione Geografica Tipica - IGT(Indicação Geográfica Típica): essa classificação, criada no início dos anos 90, pode ser comparada ao Vin de Pays, da França. Fica entre a categoria mais popular, a Vino da Tavola, e outras de controle mais rigoroso.

Denominazione di Origine Controllata - DOC (Denominação de Origem Controlada): aqui as regras são mais austeras. A legislação determina o sistema de poda e plantio dos vinhedos, o rendimento máximo deuvas por hectare, o teor alcoólico dos vinhos, as técnicas de vinificação e os critérios de envelhecimento. E ainda não é tudo: os vinhos passam por degustação técnica e análise química para endossar sua tipicidade. Esses vinhos também podem trazer no rótulo a inscrição VQPRD - Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada.

Denominazione di Origine Controllata e Garantita - DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida): é o top dos tops entre os vinhos italianos. As regras são ainda mais rígidas que as dos vinhos DOC. Anualmente, uma comissão gesgustadora oficial aprova ou reprova-os.

Espanha:

Desde que os navegadores fenícios plantaram os primeiros vinhedos em Andaluzia, em 1100 a.C., a produção de vinhos na Espanha passou por altos e baixos. Com a conquista romana em 200 a.C., o vinho teve um avanço. Já com a presença árabe nos primeiros anos da Idade Média, a bebida declinou. Veio a nova conquista dos cristãos, no final do século XV, e o vinho subiu outra vez. Nos séculos XVII e XVIII, enquanto a França brigava com a Inglaterra, a Espanha se tornava uma grande fornecedora de vinho para os britânicos. Houve ainda a praga da filoxera, que dizimou os vinhedos da Europa no final do século XIX. E assim, aos trancos e barrancos, a Espanha conseguiu impor seu vinho ao mundo, com destaque para o fortificado Jerez. As tradicionais regiões de Rioja e Ribera del Duero são festejadas com justiça no mercado internacional, e hoje várias regiões novas têm inovado e trazido um estilo moderno e de grande qualidade ao vinho espanhol.
Procure nos rótulos as classificações:

Vino de la Tierra (Vinho da Terra): Categoria inferior, que corresponde ao Vin de Pays francês.

Denominación de Origen DO (Denominação de Origem Qualificada): categoria criada em 1991, que identifica os vinhos da região de Rioja.

Alemanha:

Pode-se dizer que a Alemanha é a terra do vinho branco. O clima e o solo favorecem o amadurecimento das uvas brancas, daí vem o prestígio do país na produção do vinho correspondente. Mas a Alemanha também tem um histórico de guerras, e, obviamente, cada conflito a indústria vinícola sofreu. As guerras mundiais e a praga da filoxera representaram, no passado, grandes ameaças ao vinho. Hoje, o problema é outro: a lei que rege a produção do vinho - criada em 1971 e atualizada em 1982 - é alvo de críticas por parte de especialistas, por permitir que vinhos que vinhos ruins sejam classificados como de qualidade. É justamente o oposto do que ocorre nos demais países da Europa, onde as regras são muito rígidas. Além disso, o próprio idioma constitui uma barreira para a popularização do vinho alemão em outros países. No Brasil, por exemplo, para quem não fala a língua ou não é especialista em vinho, decifrar os rótulos é um grande desafio.

Brasil:

Hoje, podemos dizer que somos um país emergente, com um futuro promissor pela frente. O Brasil ainda não tem uma legislação detalhada, mas é possível apontar alguns locais como referências na produção de vinhos finos: Vale dos vinhedos, Campanha Gaúcha, Campos de Cima da Serra, Serra Gaúcha, todas no Rio Grande do Sul. Essas regiões concentram a maior parte da produção de vinhos de qualidade. Outra região que começa a aparecer no mapá é o Vale do São Francisco, no nordeste, que há anos produz excelentes uvas de mesa e agora tem se mostrado adequado também às cepas viníferas. De lá saem bons espumantes elaborados com a uva moscatel (o "Asti" brasileiro). Em outros estados, como Minas Gerais e São Paulo, são produzidos vinhos populares, feitos com uvas de mesa. Mas, mesmo nessas regiões, já se percebe o interesse de alguns produtores em entrar no mercado de vinhos finos. Um indício de que existe uma nova mentalidade se instalando é a crescente presença de cepas viníferas no Sudeste brasileiro.

O Brasil produz vinhos tintos, brancos, de sobremesa e, em especial, espumantes. O clima da Serra Gaúcha é parecido com o de Champagne, na França, o que explica a qualidade de nosso espumante. Marcas como Miolo, Salton, Cave de Amadeu, Don Laurindo, Chandon, Casa Valduga, Lidio Carraro, Pizzato, Marson, Don Giovanni, Château Lacave, Cooperativa Vinícola Aurora, Lovara, Cave de Pedra e Dal Pizzol vêm se aprimorando e ganhando consumidores cada vez mais constantes. A miolo, aliás, vai mais longe, com a consultoria do prestiado enólogo francês Michel Rolland na elaboração de seus vinhos.

Castas mais comuns: tintas - Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Gamay, Pinot Noir, Syrah, Tempranillo, Touriga Nacional; brancas - Riesling Itálica, Chardonnay, Moscatel, Trebbiano, Sémillon, Malvasia.

São daqui: Miolo, Salton, Cave de Amadeu, Dal Pizzol, Don Laurindo, Chandon, Rio Sol, Casa Valduga, Lidio Carraro. Château Lacave, Boscato, De Lantier, Cooperativa Vinícola Aurora, Almadén, Marco Luigi, Cavalleri.

Vinhos Africanos:

Nas duas últimas décadas houve grandes avanços e progresso na industria vinícola sul africana. Em meados da década de 80 o uso de novos e semi-novos barris de carvalhos passou a ser bem difundido pelos grandes produtores, para o envelhecimento dos vinhos tintos e em pequena escala para os vinhos brancos. As pragas, que sempre foram uma fonte de preocupação para os viticultores, foram totalmente controladas, se não dizimadas. As grandes vinícolas aderiram ao programa de replantio de suas vinhas, com a finalidade de aumentar a qualidade das cepas e consequentemente produzir vinhos de excelente qualidade.

Essa época marca a entrada da África do Sul, como um dos representantes dos vinhos do Novo Mundo, produzindo vinhos mais acessíveis logo após o lançamento, em vez de vinhos que exigem um longo prazo na adega.

O ajustamento com acido tartárico raramente é aplicado. Os chardonnays já não passam muito tempo em contato com o carvalho, a introdução da fermentação malolática trouxe uma nova dimensão aos estilos produzidos.

Os produtores adotaram praticas mais modernas de viticultura, um fator muito negligenciado no passado. Atualmente uma vinícola não entra em produção sem que estudos científicos de no mínimo dois anos sejam realizados, tais como, identificação do solo, condições climáticas predominantes, cepa e enxerto compatíveis um com o outro, a compatibilidade de ambos com o solo, necessidade de irrigação, entre outros fatores. O Conselho de Pesquisa Agricultural Nietvoorbij, hoje de renome internacional, e um dos grandes responsáveis por essas mudanças.

Outro fator essencial para a ascensão do vinho sul africano foi a conscientização dos produtores locais com a própria identidade do vinho do Cabo. Atualmente o Cabo já não se preocupa em copiar o estilo de "terroir" da Franca, Austrália ou Califórnia. O vinicultor local se deu conta que o Cabo tem o potencial de produzir o seu próprio estilo e competir com sucesso no exterior.

Porém, a indústria vinícola sul-africana ainda não se deu satisfeita com o sucesso alcançado nesses últimos anos. Os grandes vinicultores continuam experimentando, seja na vinícola ou dentro da adega, em busca de melhor qualidade e consistência.

Pesquisa: www.adegadovinho.com.br
www.e-vinho.com.br
pt.wikipedia.org
www.academiadovinho.com.br

Vinho - Parte V - Combinações agradáveis. Vinho e comida.



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Dizem que o champanhe e o espumante são os vinhos que podem acompanhar uma refeição da entrada à sobremesa. De certa forma é verdade, embora cada prato possa requerer um tipo diferente de champagne. São bebidas frescas, alegres, que fazem uma festa na boca, perfeitas para animar uma festa na boca, perfeitas para animar uma reunião gastronômica. Você pode servi-los com canapés, frios, frutas passificadas, patês, caviar... Combinam com tudo.

Algumas Dicas:

Salgadinhos e canapés: branco seco, Jerez seco ou Porto branco.

Frios gordurosos: branco seco ou tinto jovem.

Frios não-gosrdurosos: rosé ou branco.

Os parceiros dos vinhos brancos

Linguado, badejo, robalo, truta, ostras, pescada:

Combinam com brancos de corpo leve ou médio, como Riesling, Sauvignon Blanc, Chablis, Orvieto.

Camarão, mariscos, vieiras, frutos do mar em geral, massas, risotos: combinam com brancos de corpo médio ou encorpados, como Sauvignon Blanc, Sémillon, Chablis, Gewürztraminer, vinhos verdes.

Bacalhau, Sardinha, salmão defumado ou fresco, atum, lagosta, frango assado, peru: combinam com brancos encorpados, como Chardonnay, Chablins Grand Cru, Montrachet, Viognier.

Os Parceiros dos vinhos tintos

Vitela, salsicha e demais embutidos, perdiz, carneiro:

combinam com tintos leves, como Pinot Noir, Cabernet Franc, Gamay, Beaujolais, Chianti, Valpoliccela.

Carnes Vermelhas, massas e risotos com molho vermelho, filé-mignon, almôndegas: combinam com tintos de corpo médio, como Merlot, Syrah, Malbec, Carmenère, Chianti Clássico, Rioja, Sangiovese.

Caça, carne assada ou com molhos fortes, leitão, lombo de porco, churrasco, rabada, feijoada: combinam com vinhos encorpados, como Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat, grandes Boudeaux, Châteauneuf-du-Pape, Barbaresco, Barolo, Hermitage.

Use a intuição e tente fazer suas próprias combinações. Nada impede, por exemplo, que você sirva atum, bacalhau ou salmão fresco com vinho tinto leve. E não tenha receio de errar, pois mesmo os enófilos mais experientes estão sujeitos a fazer más escolhas.

Queijo e Vinho

O que dá certo:

Queijo de Cabra com vinho Sancerre.

Queijo Fresco com vinho branco frutado.

Camembert e brie com vinho tinto jovem.

Estepe, emmenthal, gouda e gruyère com vinho branco seco encorpado ou tinto jovem frutado.

Gorgonzola, roquefort e stilton com vinho doce, como Sauternes, Porto, Recioto, Tokay.

Sobremesas

Use e abuse dos vinhos doces: espumantes, Sauternes, Porto, Vin Santo, Moscato.

Se o vinho lhe parecer fraco, sem sabor ou azedo, é porque não é doce o bastante para acompanhar a sobremesa.

Eis algumas combinações:

Massas: Chardonnay e Chianti acompanham os molhos mais robustos.

Risotos: Pinot Grigio e Pinot Blanc.

Legumes: Merlot e rosé.

Quiches e tortas: Chardonnay, Pinot Gris e Sauvignon Blanc.

Molhos de Queijo: Sémillon, Chardonnay e Sauvignon Blanc.

Vinhos - Parte IV - Glossário de termos referentes ao vinho.





Veja os termos mais utilizados e os verbetes básicos para quem está iniciando seu aprendizado da bebida

ACIDEZ - essencial para a vida e vitalidade de todos os vinhos. Num vinho de mesa seco e equilibrado deve estar entre 0,6% a 0,75% do volume.

ACIDEZ FIXA - compreende ácidos encontrados nas uvas mais os produzidos durante a fermentação.

ACIDEZ TOTAL - combinação de acidez fixa com acidez volátil.

ACIDEZ VOLÁTIL - consiste principalmente de ácido acético.

ACIDO TARTÁRICO -ácido natural do vinho. Pode formar cristais inofensivos na garrafa ou na rolha, principalmente em vinhos brancos mantidos à baixa temperatura.

AÇÚCAR RESIDUAL - quantidade que sobra após a fermentação terminar de forma natural ou artificial, expressa em gramas por litro.

ADSTRINGÊNCIA - sensação de boca seca ou "amarrada", como aquela causada por frutas ainda verdes. É um fenômeno que causa a contração das mucosas.

AERAÇÃO - exposição do vinho ao ar ambiente. O mesmo que deixar o vinho "respirar".

AFINAMENTO - técnica para clarificação dos vinhos usando bentonita, gelatina ou clara de ovos. São agentes que aglutinam as partículas em suspensão, sedimentando-as.

ÁLCOOL - no vinho, é o etanol ou álcool etílico. É um composto químico formado pela ação de leveduras no açúcar das uvas durante a fermentação.

ÁLCOOL POR VOLUME - nível de álcool num vinho, expresso em porcentagem numérica do volume.

AMPELOGRAFIA - ciência que estuda as vinhas e variedades das cepas.

ANTOCIANOS - compostos fenólicos responsáveis pela cor vermelha e púrpura dos vinhos jovens.

AROMA PRIMÁRIO - sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras.

AROMA SECUNDÁRIO - sensação olfativa resultante da fermentação.

AROMA TERCIÁRIO - também chamado bouquet, é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.

AVA - American Viticultural Area - denominação oficial nos Estados Unidos para áreas vitícolas geograficamente delimitadas (exemplo: Napa Valley).

BLANC DE BLANCS - significa vinho branco feito de uvas brancas.

BLANC DE NOIRS - significa vinho branco feito de uvas tintas.

BODEGA - equivalente espanhol para vinícola.

BOTRYTIS CINEREA - um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos.

BOUQUET - ver Aroma Terciário.

BRIX - unidade de medida do conteúdo de açúcar da uva, indicando o grau de maturação. Outras unidades são denominadas Oechsle e Baumé.

BRUT - termo reservado para espumantes, significando seco.

CAVA - vinho espumante espanhol produzido pelo método champenoise.

CHAPTALIZAÇÃO - adição de açúcar ao mosto afim de elevar o teor alcoólico do vinho.

CHÂTEAU - este termo, seguido de um nome próprio, eqüivale em Bordeaux à uma propriedade destinada à produção de vinhos.

CLARET - um termo usado na Inglaterra para identificar vinhos tintos de Bordeaux.

CLOS - vinhedo ou grupo de vinhedos fechados por muros.

CORPO - a impressão de peso ou plenitude na boca, resultado da combinação de álcool, glicerina e açúcar.

CRÉMANT - refere-se a vinhos espumantes com menor pressão e espuma mais cremosa.

CRIANZA - Reserva e Gran-Reserva - são termos que indicam, em ordem ascendente, o tempo de maturação de vinhos espanhóis no carvalho e na garrafa.

CRU- um vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho de características particulares e originais.

CRU BOURGEOIS- são Châteaux de Bordeaux de uma notoriedade menor que os grands crus. No Médoc, distinguem-se os crus bourgeois e crus bourgeois supérieurs.

CRU CLASSÉ - propriedade classificada com um grau de excelência estabelecido em 1855, posteriormente revisado e ampliado. É chamada classificação do Médoc.

CUVÉE - designa um lote de vinhos cuja identidade deve ser diferenciada e precisa.

DECANTAÇÃO - passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter. Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM - sistema oficial adotado por vários países para garantir a origem e qualidade dos vinhos (exemplos:, AOC, DO, DOC, DOCG, IPR, VDQS, VR, etc.)

DIÓXIDO DE ENXOFRE - ou anidrido sulfuroso (SO2). Composto químico adicionado no processo para evitar a oxidação do vinho. Tem também propriedades anti-sépticas.

DOMAINE - propriedade destinada à produção de vinhos, com vinhedos de um ou vários donos.

ENÓFILO - pessoa que aprecia e estuda os vinhos.

ENÓLOGO - especialista da ciência do vinho e da vinificação. Certas praticas enológicas não podem ser efetuadas sem a presença e controle de um enólogo.

EQUILÍBRIO - relação harmoniosa entre ácidos, álcool, fruta, tanino e outros elementos naturais encontrados no vinho. Nenhum deles deve ser dominante.

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA - processo bioquímico pelo qual leveduras convertem o açúcar (glicose, frutose) em álcool e gás carbônico. Transforma suco de uva em vinho.

FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA - fermentação secundária que ocorre com a maioria dos vinhos, convertendo ácido málico em lático para reduzir a acidez total.

FOXADO - característica aromática de cepas americanas, como Isabel, Taylor e Clinton, causada por antranilato de metila. Os vinhos são desagradáveis e de conservação difícil.

GOSTO DE ROLHA - um substância chamada TCA transmite aleatoriamente à alguns vinhos um gosto de mofo permanente através da rolha. È o chamado vinho "bouchonné".

JEREZ - também Sherry e Xérès. Vinho fortificado produzido em Andaluzia na Espanha, nos estilos Fino, Manzanilla, Amontillado, Oloroso, Palo Cortado e Cream.

LÁGRIMAS - ou "pernas" que escorrem na parede dos copos depois de beber, resultam da diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool.

LATE HARVEST - essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente, com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.

LEVEDURAS - micro organismos que produzem enzimas responsáveis pela fermentação, convertendo o açúcar em álcool.

MACERAÇÃO - durante a fermentação, o contato das cascas e sólidos com o vinho, onde o álcool age como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.

MACERAÇÃO CARBÔNICA - fermentação das uvas tintas inteiras, não prensadas, numa atmosfera de dióxido de carbono (exemplo: Beaujolais Nouveau)

MERITAGE - termo criado na Califórnia para identificar vinhos tintos no estilo Bordeaux e brancos não varietais.

MÉTODO CHAMPENOISE - processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.

MÉTODO CHARMAT - processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação feita em tanques pressurizados.

MÉTODO CLASSICO - ou tradicional. Termos para identificar espumantes elaborados pelo Método Champenoise fora da região de Champagne.

PH - medida química para determinar acidez/alcalinidade. Nos vinhos, a relação deve se situar dentro de valores desejáveis.

PHYLLOXERA - um pulgão que ataca as raízes das videiras. Causou a devastação mundial das vinhas no final do século 19.

PREMIER CRU - designação dos Châteaux Lafite, Haut-Brion, Latour, Margaux e Mouton na classificação de Médoc de 1855 (revista em 1973 para incluir o Château Mouton).

QUALITÄTESWEIN - (QbA) - categoria de vinho alemão elaborado com uvas de uma das treze regiões e suficientemente maduras para que tenham o estilo desejado.

QUALITÄTESWEIN MIT PRÄDIKAT - (QmP) - a mais alta categoria de vinhos alemães, contendo cinco atributos em ordem ascendente de maturação das uvas na colheita.

QUINTA - propriedade produtora de vinhos em Portugal.

RECIOTO - vinho doce do Veneto produzido com uvas passificadas. O estilo seco é chamado Amarone.

RETROGOSTO - identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido. Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.

RIPASSO - vinho refermentado nos sedimentos de um vinho Recioto.

RISERVA- ou Riserva Speciale - vinhos italianos DOC maturados por um número obrigatório de anos. São vinhos de qualidade superior.

SEKT - vinho espumante alemão.

SÉLECTION DE GRAINS NOBLES - SGN - menção que pode ser indicada nas garrafas de certas apelações. Significa uvas selecionadas com botrytis para vinhos de sobremesa.

TANINO - substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente.

TERROIR - meio ambiente com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade. Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem.

VDN - Vin Doux Naturel - vinho doce, fortificado com adição de aguardente vínica. Sua riqueza inicial de açúcar deve ser pelo menos igual à 252 gramas por litro.

VENDANGES TARDIVES - VT - expressão prevista para certos vinhos, principalmente da Alsácia, com riqueza de açúcar natural.

VIN DE PAYS - um estilo de vinho regional. Uma categoria acima de Vin de Table.

VIN DE TABLE - a menor categoria dos vinhos franceses. A tradução literal como Vinho de Mesa, tem o mesmo significado em outros países.

VINHO DO PORTO - o vinho fortificado mais renomado do mundo. Produzido nos estilos Ruby, Tawny (básico, com idade e colheita), LBV, Vintage Character e Vintage.

VINHO FORTIFICADO - denota um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).

VINHO VARIETAL - vinho identificado com o nome da variedade da uva no rótulo. É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países.

VINTAGE - vinho de um determinado ano. Pode também significar Colheita. O Porto Vintage é o estilo mais raro e caro desse vinho fortificado do Douro.

VITIS VINIFERA - espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade, com milhares de variedades. Na pratica, são utilizadas cerca de cinqüenta. É o nome científico das vinhas européias.

Vinho Parte III. Classificação.




Os Vinhos podem ser classificados:

1.Quanto a Classe:

1.1. De Mesa

É o vinho com graduação alcoólica de 10° a 13° GL. E estes se classificam em:

Vinhos Finos ou Nobres: Os vinhos produzidos somente de uvas viníferas.

Vinhos Especiais: Os vinhos mistos produzidos de uvas viníferas e uvas híbridas ou americanas.

Vinhos Comuns: São os vinhos com características predominantes de variedades híbridas ou americanas.

Vinhos Frisantes ou Gaseificados: São os vinhos de mesa com gaseificação mínima de 0,5 atmosferas e máxima de 2 atmosferas.

1.2. Leve - É o vinho com graduação alcoólica de 7° a 9,9° G.L. Elaborado de uvas viníferas.

1.3. Champanha - É o vinho espumante, cujo Anidrido Carbônico seja resultante unicamente de uma segunda fermentação alcoólica de vinho com graduação alcoólica de 10° a 13° G.L.

1.4. Licoroso - É o vinho doce ou seco, com graduação alcoólica de 14° a 18° G.L. Adicionado ou não de álcool potável, mosto concentrado, caramelo e sacarose.

1.5. Composto - É bebida com graduação alcoólica de 15° a 18° G.L., obtida pela adição ao vinho de macerados e/ou concentrados de plantas amargas ou aromáticas, substâncias de origem animal ou mineral, álcool etílico potável e açúcares. São o vermute, o quinado, o gemado, a jurubeba, a ferroquina e outros.

2. Quanto a Cor

2.1. Tinto - Elaborado a partir de variedades de uvas tintas. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto e maturidade.

2.2. Rosado - Produzido de uvas tintas, porém após breve contato, as cascas que dão a pigmentação ao vinho são separadas. Obtém-se também um vinho rosado pelo corte, isto é, pela mistura, de um vinho branco com um vinho tinto.

2.3. Branco - Produzido a partir de uvas brancas ou tintas, a fermentação é feita com a ausência das cascas.

3. Quanto ao Teor de Açúcar

3.1. Seco - Possui até 5 gramas de açúcar por litro.

3.2. Meio Doce - Possui de 5 gramas a 20 gramas de açúcar por litro.

3.3. Suave - Possui mais de 20 gramas de açúcar por litro.

sábado, 28 de novembro de 2009

Detetives do Passado - Escravidão séc. XIX




Material ótimo para atividades em equipes.

O aluno será agora um detetive, o site apresenta diversos casos para investigar aspectos curiosos e importantes da história do Brasil, através de oficinas e atividades de investigação, tratam-se de atividades para o ambiente escolar.

http://www.historiaunirio.com.br/numem/detetivesdopassado

Vinho Parte II.



Vinhos

Dicas de consumo

O primeiro cuidado com o vinho é o seu armazenamento. Guardado na posição horizontal, com luz indireta, em temperatura não superior a 15ºC e com pouca movimentação evitamos a perda de sua qualidade através da oxidação.
Quase todos os países fabricam seus vinhos, mas França e Itália estão entre os melhores produtores. Os vinhos brasileiros produzidos no Rio Grande do Sul, têm boa qualidade e podem ser servidos sem receio. Abra a garrafa, recoloque as rolhas parcialmente e deixe as garrafas todas juntas na mesa, perto dos copos.

Cada tipo de vinho tem a sua temperatura ideal para consumo:


espumantes de 6 ºC a 8 ºC;
brancos suaves ou doces de 8ºC a 10 ºC;
tintos leves ou jovens de 14 ºC a 16 ºC;
tintos de médio corpo ou envelhecidos de 14 ºC a 16 ºC;


A Taça com bojo amplo afinando-se em direção às bordas a fim de concentrar o aroma e a ideal para a degustação correta do vinho . Procure preencher a taça até 2/3, para que os aromas possam circular bem.
O vinho é de longe o que está mais intimamente associado à gastronomia.
A escolha correta do vinho para cada cardápio deve levar em consideração o tipo carne, os ingredientes e temperos utilizados, a época do ano, dentre outros.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vinhos - Parte I.





Um pouco de história...


O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo ("E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha." Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva.
Os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos (datados de 1000 a 3000 a.C.
No mundo mitológico grego, Dionísio, filho de Zeus e membro do 1o escalão do Olimpo, era o deus das belas artes, do teatro e do vinho. A bebida tornou-se mais cultivada e cultuada do que jamais fora no Egito, sendo apreciada por todas as classes.
Em Roma, os vinhedos eram cultivados em áreas interioranas e regiões conquistadas. Os romanos levavam o vinho quase como uma “demarcação de território”, uma forma de impor seus costumes e sua cultura nas áreas que conquistavam. Dessa forma, o vinho terminou virando a bebida dos legionários, dos gladiadores, das tabernas enfurnadas de soldados. Junto com os romanos, os vinhedos chegaram à Grã-Bretanha, à Germânia e, por fim, à Gália ― que mais tarde viria se chamar França.
A história do vinho no Brasil inicia-se com o descobrimento, em 1500, pelo navegador português Pedro Álvares Cabral indicam que as treze caravelas que partiram de Portugal carregavam pelo menos 65 mil litros de vinho, para consumo dos marinheiros.
As primeiras videiras foram introduzidas no Brasil por Martim Afonso de Sousa, em 1532, na capitania de São Vicente. As cultivares, que posteriormente se espalhariam por outras regiões do Brasil, eram da qualidade Vitis vinifera (ou seja, adequadas para a produção de vinho), oriundas de Portugal e da Espanha.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Algumas datas importantes que aconteceram em Novembro

01 - Criação do Bloco Afro Ilê Aiyê, em Salvador - BA (1974)



01 - Morre o escritor Lima Barreto ((RJ, 13 de maio de 1881 - RJ, 1 de Novembro de 1922).




08 - São executados os líderes da Revolta dos Alfaiates (1799).



10 - O governo Médici, proíbe, em toda a imprensa brasileira, notícias sobre índios, esquadrão da morte, Guerrilhas, Movimento Negro e discriminação Racial (1969).

11 - Independência da Angola (1975).

19 - Nasce Paulo Lauro,(Descalvado, 1907 — São Paulo, agosto de 1983), primeiro Prefeito Negro de São Paulo.

19 - Publicação de despacho de Rui Barbosa ordenando a queima de livros e documentos referentes à escravidão negra no Brasil.

20 - Dia Nacional da Consciência Negra, em referência a morte de Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695.



20 - Dia da Marcha Zumbi dos Palmares: contra o racismo, pela cidadania e a vida, em Brasília (1995).

22 - Revolta da Chibata, chefiada por João Cândido Felisberto, o "Almirante Negro", a qual objetivava a abolição da chibata na Marinha do Brasil (1910).



24 - Nasce em Santa Catarina, Cruz e Souza, o maior poeta simbolista brasileiro (1861).



25 - Dia Internacional da não violência contra a Mulher

sábado, 14 de novembro de 2009

Curso de Cozinheiro Básico.

Segue informativo que recebi de minha prima e transmito à vocês, interessados acessem o site e melhor se informem.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O Sentimento não pode parar !!!!!!!

Parabéns ao Clube da Colina, pelo feito desse ano, ninguém mais do que você mereceu subir e voltar ao grupo de Elite.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

03 anos da Lei Maria da Penha




O CEPRO - Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras - convida para o Projeto "Para não dizer que não falamos de flores", onde teremos um belíssimo Café da Manhã. Uma das presenças mais aguardadas é da Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da ALERJ, Deputada Inês Pandeló.



Data: Dia 15 de novembro de 2009. Das 09:00 às 12:00 horas.

Local: Sede do CEPRO.





CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras


Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras


Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora

Rio das Ostras – RJ

Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O último Baile da Ilha Fiscal



ÚLTIMO BAILE DO IMPÉRIO O BAILE DA ILHA FISCAL , O

Autor: BRAGA , CLAUDIO DA COSTA
Editora: EDITORA DO AUTOR
Categoria: HISTORIA DO BRASIL

O baile oferecido pelo Presidente do conselho de ministro.Visconde de Ouro Preto,em homenagem a oficialidade do encouraçado Chileno Almirante Cochrane que chegara em outubro à corte.Dele participaram a Família Imperial,todo ministério e todos os membros de destaque da sociedade.Nesse clima foi o baile realizado, seis dias antes da proclamação da republica e o conseqüente fim do império do Brasil,com o banimento da Família Imperial.

O Último Baile da Ilha Fiscal.




E há 120 anos atrás...

O último e maior baile da realeza brasileira– 09/11/1889

Local :ILHA FISCAL

D.Pedro II vendo o projeto original da Ilha Fiscal fica decepcionado e exclama: “Este é delicado estojo, digno de uma brilhante jóia” ... Em função disto o projeto é refeito e estruturado em estilo gótico, seguindo os moldes de um típico castelo do século XIV, em Auverne, sul da França, pelo engenheiro responsável, Adolpho José Del Vecchio
A construção do castelo levou 7,5 anos e foi feita por portugueses e escravos, sendo finalizado em 1889, juntamente com a urbanização da ilha. A construção foi executada com extrema qualidade e os profissionais que trabalharam, cada um em seu ofício, merecem destaque:
O raro relógio de quatro faces no torreão, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann e Cia, funcionando através de corda, que é dada 2 vezes por semana. A pintura decorativa na parede é de Frederico Steckel e as agulhas fundidas foram feitas por Manuel Joaquim Moreira e Cia.
Moreira de Carvalho se encarregou dos mosaicos do piso do torreão, um trabalho primoroso feito com mais de 15 tipos de madeira.
O trabalho em cantaria é de AntonioTeixeira Ruiz O brasão imperial foi feito por um escravo artesão que ficou cego logo após terminar a obra. Atentar para o estilo empregado nos para-raios.



Na revolta da Armada em 1893 a Ilha Fiscal foi bastante danificada por projéteis que atingiram suas paredes, além de danificarem os vitrais e os móveis. O projeto museográfico de recuperação envolveu diversas ambientações, remontando ao século XIX, onde foram utilizadas réplicas de mobiliário (confeccionado em São João del Rei), tapetes de arraiolo (provenientes de Diamantina), e lustre proveniente do Rio de Janeiro. Na saída, o visitante pode observar um lustre do século XIX, original, confeccionado em bronze e opalinas brancas.
Os vitrais importados da Inglaterra foram duramente atingidos durante a revolta da armada obrigando a uma grande restauração quando o castelo passou para as mãos da Marinha.
Visitar a Ilha Fiscal na cidade do Rio de Janeiro - RJ é voltar no tempo e ficar “sonhando” como teria sido o último baile da corte de D.Pedro II naquele sábado: nove de novembro de 1889 (6 dias antes da queda do império). . Será que com um pouco de criatividade poderíamos recriar para os dias de hoje uma reportagem histórica com a equipe que preparou e realizou a maior festa realizada pelo império brasileiro, a pedido do Visconde de Ouro Preto?

Objetivo do baile

Oficialmente seria homenagear o comandante Banen do navio chileno Almirante Cochrane em retribuição a igual colhida em tempos anteriores.

Na realidade as finalidades seriam:

Confirmação das Bodas de Prata da Princesa Isabel e do Conde D´Eu que já tinha ocorrido em 15/10/1889

Fortalecimento da monarquia que já “sentia” os ventos republicanos.

O real objetivo do evento, que funcionou às avessas, era tentar revigorar a imagem do império na opinião pública e sensibilizar a nobreza empobrecida pela abolição da escravatura para uma causa já praticamente perdida: a preservação da Monarquia.

Na parte superior do castelo, após subir uma escada em caracol com 38 degraus e revestida em cantaria podemos vislumbrar a sala onde foi realizada a troca de bandeiras entre Chile e Brasil. A sala é ricamente ornada com vitrais ingleses, que retratam de um lado D. Pedro II e, do outro, a Princesa Isabel, ladeados por brasões, além do belíssimo piso, confeccionado em parquet.

Recursos financeiros

A festa custou em torno de 250 contos de réis, quase 10% do orçamento previsto para a província do RJ naquele ano. Dizem as “más línguas”, que este dinheiro estava destinado ao auxílio de vítimas da seca no Ceará.

Mudança imprevista na data. A data original para este baile seria 19 de outubro. Devido à doença Luís I, rei de Portugal e sobrinho de D. Pedro II e seu eventual falecimento, a data foi alterada para 09/11/1889, ou seja para depois dos funerais.

Convidados e Convites

Os números não são absolutos, mas estima-se entre 4.500 e 5000 pessoas incluindo a família imperial e os 300 tripulantes do cruzador chileno Almirante Cochrane . A alta sociedade prestigiou maciçamente esta festa.

Trajes e Roupas

O guarda-roupa da imperatriz Tereza Cristina não chegou a causar impressão especial – trajava um vestido de renda de chantilly preta e guarnecido de vidrilhos. Já o traje da princesa Isabel , no entanto, causou exclamações de admiração pelo luxo e pela beleza. Ela portava uma roupa de moiré preta listada, tendo na frente um corpete alto bordado a ouro. Nos cabelos, carregava um diadema de brilhantes. D. Pedro II trajava um uniforme de almirante.
Réplicas, expostas na Ilha Fiscal, dos trajes típicos utilizados naquele baile As roupas das mulheres foram adquiridas nas lojas sofisticadas da Rua do Ouvidor, no centro do Rio. Os cabelos, penteados por cabelereiros franceses da Casa A Dama Elegante, no mesmo endereço. Já os homens abusavam das brilhantinas inglesas da Fritz Marck and Co. nos cabelos e nos bigodes.
O colunista Desmoulins, do Correio do Povo citou o mau gosto a que se entregaram muitos dos convidados. Criticou ainda os homens que, no salão, mantinham seus chapéus ingleses do Wellicamp e do Palais Royal enfiados na cabeça. Frasco de perfume Peças originais de época.

Música e Animação no porto

O baile estava marcado para as 20h30, mas desde cedo uma multidão se acotovelava em volta do Cais Pharoux, que dá acesso à ilha, e nas ruas próximas para ver chegarem os convidados. A impressão que se tinha era que boa parte dos 500 000 habitantes que contava o Rio de Janeiro naquela época estava lá. . Uma das seis bandas contratadas para a festa animava o povo que prestigiava o evento vaiando ou aplaudindo os convidados.

Embarque e transporte dos convidados

Fotos do local do embarque em torno do ano de 1880 . A suntuosidade da festa começava ainda na ponte flutuante montada junto ao cais para o embarque, ornamentada com seis grandes arcos e dois candelabros de gás. Os convidados embarcavam em 03 barcaças a vapor que saíam do cais Pharoux, na atual praça XV de Novembro, centro do RJ. Da ponte, os convivas eram levados até a ilha pela barca Primeira , coberta de tapetes luxuosos e ornamentada com as bandeiras brasileira e chilena.
Ao contrário do que se poderia imaginar a galeota, que sempre foi utilizada pela família imperial nos seus passeios pela baía da Guanabara, não foi utilizada aquela noite. Esta embarcação com 24 metros de comprimento para 11 remadores em cada bordo, levando na popa uma cabine forrada de veludo para a família Imperial, foi construída em Salvador, em 1808, por ocasião da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil e trazida para o Rio em 1809.

Recepção e cerimonial na ilha

Devido a debilidade de D. Pedro II, que sofria de diabetes, a recepção dos convidados não foi realizada pela família imperial que chegou ao local em torno das 21-22 horas. O quadro “O último baile da Ilha Fiscal” de Francisco Aurélio de Figueiredo retrata esta recepção. Uma cópia do quadro, feita por Robson G. está exposta na Ilha Fiscal, já o original se encontra no Museu Histórico Nacional – MHN.

Iluminação e som

O Palácio da Ilha Fiscal tinha uma iluminação feita com 700 lâmpadas elétricas. No alto da torre, um holofote produzia um foco de 60 000 velas, mais da metade da força projetada pela iluminação da Torre Eiffel. Milhares de velas, lanternas venezianas utilizadas na decoração e holofotes do couraçado Almirante Cochrane e outros navios da marinha ancorados por ali complementavam a iluminação .

Decoração

Foram armadas duas mesas em forma de ferradura, para 250 talheres cada uma. Nas cabeceiras das mesas, dois enormes pavões empalhados estendiam as caudas multicoloridas. Havia enormes castelos de açúcar, em cujos torreões foram colocados bombons. À frente de cada prato havia nove copos de formatos diferentes, três brancos e seis coloridos.

Banquete e Carta de vinhos

O jornal “Gazeta de Notícias” publicou também uma descrição detalhada da ceia, anunciada em um menu de 12 páginas, guarnecido com as cores das bandeiras brasileira e do Chile: "nada menos que 11 pratos quentes, 15 pratos frios,12 tipos de sobremesas, 4 qualidades de champagne, 23 espécies de vinhos e 6 de licores, num total de 304 caixas destas bebidas e mais dez mil litros de cerveja. Os números da maior comilança de que o país tem notícia relacionam para o preparo de todas essas receitas, o consumo de nada menos que 18 pavões, 25 cabeças de porco, 64 faisões, 300 peças de presunto, 500 perus, 800 quilos de camarão, 800 latas de trufas, 1200 latas de aspargos, 1300 galinhas, além de 50 tipos de saladas com maionese, 2900 pratos de doces variados, 12 mil taças de sorvete, 18 mil frutas e 20 mil sanduíches".

E o cronista dedicou um espaço especial para as bebidas: "10 mil litros de cerveja além das 304 caixas de bebidas variadas, 258 eram de vinhos e champagnes. Ou seja: naquela noite, foram consumidas 3.096 garrafas desses maravilhosos fermentados, que compunham uma bateria de 39 rótulos diferentes, com destaque para Porto de 1834 - uma safra preciosíssima - Madeira, Tokay, Château D’Yquem, Château Lafite, Château Leoville, Château Beycheville, Château Pontet-Canet e Margaux. A presença marcante do italiano Falerno, nas versões branco e tinto, era uma deferência à imperatriz. Os champagnes não podiam ser melhores: Cristal de Louis Roederer, Veuve Cliquot Ponsardin e Heidsieck. Dentre os vinhos alemães, destacavam-se o Liebfraumilch e o famoso Johannisberg do Reno".

CAIU A MONARQUIA

A repercussão do baile não seguiu os caminhos imaginados pelos promotores: naquela mesma noite, militares republicanos estavam reunidos com Benjamin Constant Botelho de Magalhães, líder positivista, para decidir a data da proclamação da República.

Desde a abolição da escravatura - assinada pela Princesa Isabel no ano anterior - os interesses dos senhores de escravos, últimos aliados de D.Pedro II e base de sustentação do governo ficaram muito abalados.

Começavam a chegar os primeiros imigrantes para substituir a mão de obra negra.

Seis dias mais tarde, ainda sob os efeitos da ressaca do baile, foi proclamada a República.

Com muita dignidade e nobreza e sem nenhuma queixa, D. Pedro II, sua família e os amigos mais chegados deixaram o Brasil, em 17 de novembro de 1889 – sete dias após o término do baile que entraria para a história.

Assim terminou, de modo ao mesmo tempo melancólico e magnificente, a última monarquia do continente americano.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Parabéns pra mim ?!?!?!




Aproveito esse momento que é de grande importância pra mim, para deixar essa mensagem escrita por um jovem revolucionário norte americano a respeito das adversidades da vida.

"As dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito."

(William Ellery Channing)

Neste momento de reflexão em que me encontro, não poderia ser diferente a frase postada, espero estar correto em meu discernimento, acerca das adversidades e percalços do caminho, Deus possa cobrir com suas bençãos nossas vidas. Alexandre.

Em 09.11.2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Continuação - Queijos - Tipos no mundo - Parte V.

Tipos de Queijos no Mundo


Tipos de Queijos Franceses

Banon

Feito com leite de cabra, é embrulhado em folhas de carvalho ou de castanheira, previamente marinadas em conhaque, o que lhe dá um sabor especial, suave e delicado.

Boursin

Feito de leite de cabra integral, parecido com o queijo fundido, embora tenha consistência menos cremosa, geralmente é recoberto com temperos (ervas, pimenta, etc).

Brie

Aclamado como um dos melhores queijos do mundo, o brie é conhecido por sua superfície branca e interior cremoso. Duas famosas variações de queijo brie são: Brie de Meaux e Brie de Melun. O primeiro tem textura macia, mas firme (sem derreter), aroma e sabor de cogumelos. Quando está bem curado, tem sabor forte, mas não picante. O brie de Melum tem sabor mais pronunciado e é mais salgado. Quando curado, sua textura quase derrete, e seu sabor fica mais forte.


Camembert

Há mais de dois séculos, a vida na cidade de Camembert, na região francesa da Normandia, gira em torno de seu famoso produto. É um queijo de leite de vaca, tem uma massa mole, cremosa, de cor amarelo clara, coberto de uma crosta muito fina.


Chèvres

Feito de leite de cabra e macio. Há algumas opções temperadas ou maturadas.


Emental Grand Cru

O emental é um queijo típico da Suíça, mas os franceses também produzem uma variação sofisticada do produto, o emental grand cru, com sabor mais adocicado que o emental tradicional.


Reblochon


É um queijo tradicional das montanhas da Savoie, situadas entre a França, a Suíça e a Itália. A origem do seu nome vem do dialeto da Savoie "reblochi", que significa "ordenhar mais uma vez". Ele é fabricado com leite integral orgânico pasteurizado de vaca. Após 4 semanas de maturação, apresenta uma pasta de cor marfim, fina e lisa, com furos redondos e brilhantes.


Roquefort

Queijo de leite de ovelha, fabricado em Roquefort (região de Aveyron). Tem um sabor delicado, mas picante. A sua massa tem miolo de pão bolorento, o que lhe confere característicos veios esverdeados ou azulados.



Saint-Paulin


Fabricado com leite pasteurizado e caracteriza-se por sua cremosidade e delicadeza, mantendo a forma e firmeza que lhe permitem fácil conservação. Geralmente consumido como aperitivo, acompanhando bebidas quentes ou geladas.


Cantal


Queijo bem curado, aromático e meio duro, típico da região de Auvergne. Além de fabricar as melhores marcas de água mineral da Europa, o lugar produz esse que é o queijo ralado mais consumido pelo povo francês. Feito com leite aromatizado, é o ingrediente básico do aligot - purê de batatas e queijo temperado com alho, prato típico da localidade.


Comté


Queijo francês duro, parecido com o suíço gruyère, dá bons resultados depois de derretido e é muito usado em foundues.


Tipos de Queijos Ingleses

Cheddar

É um queijo amarelo pálido, com sabor pronunciado, originário da vila inglesa de mesmo nome.


Cottage


É uma coalhada de queijo com sabor suave. Drenado, mas não prensado, então fica algum soro de leite.Tem sabor levemente ácido.



Tipos de Queijos Holandeses

Edam

É um queijo que é tradicionalmente vendido como esferas com interior amarelo claro e camada vermelha ou amarela.Consistência semidura, textura macia e sabor forte.


Gouda


É feito de leite de vaca que é cultivado e esquentado até que a coalhada separe-se do soro.Sabor delicado e cheio de buracos pequenos, quando novo, tem cobertura de parafina amarela, depois de maturado, recebe uma cobertura de parafina preta.


Tipos de Queijos Suíços


Emmental


É um queijo amarelo, duro e com grandes buracos característicos. Ele tem um sabor picante mas não muito forte. Geralmente é conhecido apenas como queijo suíço.


Gruyère


É amarelo e feito de leite de vaca. Ele é duro, levemente salgado e picante. Quando totalmente maturado (três a doze meses) tende a ter pequenos buracos.Possui um sabor levemente picante, com buracos pequenos e espaçados.


Tipos de Queijos Italianos


Bel Paese

Italiano, semiduro, tem massa amarela, textura cremosa e sabor que varia de adocicado a picante, também chamado de queijo itálico.

Caciocavallo

Italiano, mais branco que o provolone, quando fresco, tem sabor adocicado e intenso; envelhecido, fica levemente picante.

Gorgonzola


É um queijo com riscos azuis, feito de leite de vaca. Ele pode ser firme ou amanteigado, esfarelento e bem salgado.É considerado o mais antigo dos queijos hoje conhecidos (começou a ser fabricado em 879).É amadurecido dentro de cavernas.


Mussarela ou mozzarella


É um queijo fresco italiano feito de leite de búfala ou de vaca.De textura cremosa mais firme, e sabor suave, muito utilizado na culinária.


Parmesão


Seu verdadeiro nome é Parmigiano Reggiano, de consistência dura e textura granulosa, de sabor forte e picante, consumido depois de curar por pelo menos um ano. É feito de leite de vaca coletado imediatamente após a ordenha e parcialmente desnatado pela gravidade.

Provolone


É um queijo de leite integral de vaca com uma pele macia. Semiduro, de textura macia, consistência firme que endurece como o envelhecimento, e sabor picante, pode ser defumado.


Ricota


É um queijo italiano feito do soro resultante da fabricação de queijos como mussarela e provolone. O Ricota tem textura similar ao queijo cottage, porém consideravelmente mais leve.


Tipos de Queijos Brasileiros


Os queijos do Brasil incluem:

Queijo de Minas

É o mais conhecido e apreciado dos queijos brasileiros, pode ser encontrado em quatro variedades, dependendo do grau de maturação: fresco, branco macio, o meia cura branco, o meia cura amarelo cremoso, semelhante na aparência ao queijo prato e o curado duro.

Prato

Versão brasileira do holandês Edam, suave, de consistência macia.

Estepe

Macio e cheio de buracos, com sabor entre o suave e o picante.

Bola e Reino (esféricos)

Versão brasileira do português Reino de consistência dura e sabor picante.

Catupiry

Um do queijos mais conhecidos do Brasil, é um tipo de requeijão mais consistente que o requeijão cremoso.

Requeijão

Brasileiro, branco, de consistência pastosa e sabor muito suave.

Outros queijos pelo mundo:

Tilsit

Russo, de consistência semicremosa e sabor suavemente picante.

Serra

Português, feito com leite de ovelha, de massa amarela e macia e sabor marcante.

Danish Blue

Dinamarquês, de textura semimacia e veios azuis, sabor forte e levemente ácido.

Continuação - Queijo - Como cortar - Parte IV

COMO CORTAR

A arte de cortar um queijo assume um papel crucial na sua apresentação, e no controle da oxidação da parte excedente, (que tende a ser maior ou menor consoante a linha de corte), o que pode alterar o seu sabor.


Queijos cilíndricos altos e grandes ou baixos:

Como Gruyère,Itálico e Gouda, devem ser partidos em cunhas (triângulos), partindo do centro. A seguir pode-se fatiar cada cunha em quatro partes.
Para os queijos cilíndricos baixos, como o Brie, vale a mesma regra.




Queijos cilíndricos horizontais:

Os queijos cilíndricos horizontais, como o Provolone, devem ser partidos em fatias e, a seguir, em cunhas partindo do centro de cada fatia.



Queijos pequenos:

Queijos pequenos, de formato cilíndrico, como o Minas Light e o Camembert devem ser partidos em até oito fatias triangulares.
Os queijos com menos de 100g devem ser partidos em metades



Queijos redondos:

Os queijos esféricos, como o Edam, devem ser partidos em quartos, podendo-se utilizar de facas especiais para facilitar a operação.



Queijos em forma de pirâmide:

A partir do ponto mais alto, corta-se um triângulo.

Continuação - Queijos - Como Servir - Parte III

COMO SERVIR

Houve uma época em que os queijos eram servidos no lugar da sobremesa nos países europeus. Até hoje, os queijos costumam ser servidos para finalizar a refeição (antes ou depois da sobremesa) em países como França, Grã-Bretanha e Itália. Saiba como escolher os queijos e acompanhamentos para compor uma tábua de queijos, seja para terminar uma refeição ou para servir como aperitivo.
Os queijos devem ser servidos sem invólucro ou qualquer tipo de embalagem.

Não corte o queijo muito antes de servi-lo, para evitar que forme casca ou altere seu aroma e sabor.

Não retire a casca do queijo, (no caso de queijo com casca grossa), deixando que isso seja feito no momento do consumo.No caso de alguns queijos, como o Brie e o Camembert, a casca pode ser consumida.

O primeiro passo é escolher as categorias de queijo de sua preferência. Não é necessário ter queijos de todas as categorias, mas é interessante incluir queijos de diferentes texturas e sabores, dos suaves aos mais fortes (inclua pelo menos um de leite de cabra ou de ovelha). É importante também ter uma variedade de cores e formatos (evite servir todos no mesmo formato). Se possível, use facas próprias para queijos e jamais espete-os com um garfo no momento de cortar.

Os bons queijos deveriam ser degustados ao natural, sem nenhum acompanhamento. Portanto, ao escolher itens para acompanhar uma tábua de queijos tenha em mente que o sabor deve ser sutil e não pode mascarar o ingrediente principal.

Veja algumas sugestões:

· Pães frescos, de casca crocante e sabor neutro, para não "brigar" com o queijo. Nada de pães com frutas secas, nozes, tomate ou azeitona.

· Frutas da época também podem ser incluídas. Mas evite as de sabor mais ácido (limão, abacaxi, kiwi) e as muito doces. As mais indicadas são maçã, pêra, uva e figo.

· Frutas secas, como uva passa, damasco, ameixa e figo, combinam muito bem com queijo, principalmente os duros, como o parmesão e o pecorino.

· As frutas oleaginosas, como noz, castanha de caju, castanha-do-pará, amêndoa e avelã, também são bons acompanhamentos.

Continuação - Queijos - Classificação - Parte II

CLASSIFICAÇÃO DOS QUEIJOS:


Definição:

Entende-se por queijo o produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do coalho, de enzimas especificas, de bactéria específica, de ácido orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes.

Queijo fresco o que está pronto para consumo logo após sua fabricação.

Queijo maturado o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo.

A denominação QUEIJO está reservada aos produtos em que a base láctea não contenha gordura e/ou proteínas de origem não láctea.



Classificação:

A seguinte classificação se aplicará a todos os queijos e não impede ao fabricante de denominações e requisitos mais específicos, característicos de cada variedade de queijo que aparecerá, nos padrões individuais.


Quanto ao conteúdo de matéria gorda (gordura) no extrato seco:

* Extra Gordo ou Duplo Creme: quando contenham o mínimo de 60%.

* Gordo: quando contenham entre 45,0 e 59,9%.

* Semi-gordo: quando contenham entre 25,0 e 44,9%.

* Magros: quando contenham entre 10,0 e 24,9%.

* Desnatados: quando contenham menos de 10,0%.


Quanto ao conteúdo de umidade:

* Queijo de baixa umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa dura): umidade de até 35,9% (queijo parmesão, grana).



* Queijos de média umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa semidura): umidade entre 36,0 e 45,9%(queijo prato).



* Queijos de alta umidade (geralmente conhecido como de massa branda ou "macios"): umidade entre 46,0 e 54,9%(queijo minas padronizado).



* Queijos de muita alta umidade (geralmente conhecidos como de massa branda ou "mole"): umidade não inferior a 55,0% (queijo cottage, frescal).



Quando submetidos ou não a tratamento térmico logo após a fermentação, os queijos de muita alta umidade se classificarão em:

=> Queijos de muita alta umidade tratados termicamente.

=> Queijos de muita alta umidade.