Recados, receitas e sugestões...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Petiscos de Botequim...

Informação:

Conversando com um e outro companheiro, alguns petiscos vão saindo gradativamente, está na agulha pra sair o "sensacional frango à passarinho", solicitação de nossa amiga Luana do Mais Educação, dentro os muitos que ainda virão, só antecipando, teremos o aipim com carne seca (Anderson Marinho),  sanduíche Bauru (Alberto do Lourdes Campos), o salaminho com limão (William), camarão frito com limão (Claudinha) e o acarajé (do baiano Válter da informática), outros pedidos irão surgir com o decorrer do tempo e outros também acompanham os já pedidos e postados, como por exemplo a Batata frita da Luciana, também foi a solicitação da amiga Ludimila. É isso companheiros, procurarei atendê-los e fazer com que fiquem satisfeitos e ao mesmo tempo saciados com as informações pesquisadas. Um grande abraço.

                                                                                Alexandre Santos.



quinta-feira, 25 de março de 2010

A suposta história da Batata frita e suas origens...

História da Batata e da Batata frita




Apesar de de dez entre dez pessoas gostarem da batata frita, apresento aqui a solicitação de minha esposa e meus filhos, loucos por batatas fritas, a mesma inclusive troca qualquer refeição por um bom prato de fritas e nossos filhos não fogem à regra; pois, filhos de peixe, peixinhos são.

A batata, nome popular do tubérculo solanum tuberosum, é conhecida por vários povos em todo o mundo. Hoje, é o quarto alimento mais consumido pelo homem, atrás apenas do trigo, milho e arroz. Sua proveniência mais correta diz ser originária da Cordilheira dos Andes e das ilhas do arquipélago chileno e peruano, na América do Sul, lá a batata é cultivada há mais de 2.500 anos. De lá, espalhou suas sementes pelos quatro cantos do planeta, levada no século XVI para a Espanha e, posteriormente, em outros países.

É interessante lembrar que os botânicos da época chegaram a considerá-la um afrodisíaco. Somente anos depois foi aceita como alimento, sendo mais cultivada principalmente na Irlanda e na Alemanha. Hoje, ela está presente no cardápio básico de quase todos os países, notadamente nos de clima temperado.

A batata está presente em solo europeu desde tempos imemoriais, sendo uma das principais fontes de amido do homem. Muito ainda se questiona, sobre a verdadeira origem da batata frita. A discussão principal está entre Bélgica, França e Espanha. O historiador belga Jo Gerard já menciona batatas serem fritas em 1681 nos Países Baixos Espanhóis, onde hoje se situa a atual Bélgica.

Na França há registros de receitas de batatas fritas no livro Les Soupers de la Cour, de Menon, em 1758. Inventada pelo médico francês Antonie Augustin (1772),  ele estudou as plantas com amido, especialmente as batatas. Anos depois, com o apoio do rei Luís XVI, criou uma campanha para a cultura da raiz. Em alguns países o nome do prato faz alusão à origem francesa, como french fries (fritas francesas), em inglês, onde sua forma mais conhecida é a de palitos. Histórias contam que as batatas fritas foram usadas pela 1ª vez num jantar de gala, em homenagem a Benjamim Franklin. Ele, pelo que dizem, não gostou da novidade.

Há ainda a alegação do prato ter sido criado na Espanha, primeiro país a receber as batatas do Novo Mundo. De acordo com o curador do Frietmuseum de Antuérpia, Bélgica; primeiro museu dedicado à Batata frita, Professor Paul Ilegems; Santa Teresa d'Ávila teria fritado as primeiras batatas, de acordo com o costume da cozinha Mediterrânea de pratos fritos. O museu encontra-se Instalado no mais antigo edifício de Bruges, do século 14, o Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo, dialeto holandês) pretende explicar essa afirmação "de forma didática", segundo seus fundadores, as peças expostas contam a história da batata desde sua origem no Peru, até sua chegada na Europa, pelas mãos dos conquistadores espanhóis, e a chegada à todo mundo, depois que soldados americanos e britânicos que lutavam na primeira Guerra Mundial, provaram do tubérculo frito vendidos nos portos belgas. O museu mostra a presença do prato na produção literária e artística belga, e apresenta objetos representativos do culto a batata frita na Bélgica.



Entrada do Museu da Batata Frita na Bélgica.


Embora não se possa determinar com precisão quem inventou a batata frita, pode-se determinar quem a aperfeiçou: os belgas. Na Bélgica, as batatas fritas são consideradas verdadeiras especialidades locais. Chega-se ao exagero de se dizer que, se você esteve na Bélgica e não comeu batatas fritas (de preferência, com cerveja), então você não esteve na Bélgica (mais ou menos como ir a Roma e não ver o Papa). Em todos os cantos de Bruxelas, capital da Bélgica, existem barraquinhas vendendo batatas fritas que, ao contrário da verdadeira mania americana do catchup, são consumidas à moda belga, com maionese. O termo americano para batatas fritas, french fries, na verdade é uma referência aos belgas; é que na Bélgica, 80% da população fala francês. Mas não é preciso ser belga ou americano ou espanhol ou italiano para gostar de batatas fritas.

Na verdade, quando você estiver com alguma dúvida sobre que acompanhamento servir para alguma refeição, experimente descascar, cortar e fritar algumas batatas. Todo mundo adora. É batata.

Consultas e pesquisas:


idealdicas.com/dica/?

pt.wikipedia.org/wiki/Batata_frita

iberica.forumeiros.com/batatas-fritas

BBC Brasil.com in: jullydream11.multiply.com

sexta-feira, 19 de março de 2010

Informação importante...

CEMOBAFLUMINENSE - CENTRO DE MEMÓRIA ORAL DA BAIXADA FLUMINENSE  tem o prazer de convidar os amigos Historiadores, professores e alunos interessados em conhecer um pouco mais sobre a História da Formação de nossa Sociedade através do: 

CURSO DE HISTÓRIA

CONTRIBUIÇÕES DOS AFRO-BRASILEIROS NA FORMAÇÃO DE NOSSA SOCIEDADE.



_ OBJETIVOS: AMPLIAR CONHECIMENTOS SOBRE A FORMAÇÃO DO POVO

BRASILEIRO, SUAS RAÍZES E MANIFESTAÇÕES SOCIAIS. CONTRIBUIR PARA A

VALORIAZAÇÃO DE NOSSA CIDADANIA ATRAVÉS DE UMA VISÃO HISTÓRICA E

CULTURAL DE NOSSA SOCIEDADE.



_ INVESTIMENTO TOTAL: R$ 70,00 (OU EM DUAS PARCELAS DE 35,00).

SINDICALIZADOS R$ 60,00 (OU EM DUAS PARCELAS DE 30,00).

_ LOCAL: AUDITóRIO DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JOÃO LUIZ DO NASCIMENTO - RUA LUIZ DE LIMA, 272 – CENTRO DE NOVA IGUAÇU (AO LADO DA VILA OLÍMPICA)

- CARGA HORÁRIA: 48 HORAS/AULA – SEMPRE QUARTA-FEIRA DAS 14h ATÉ 17 HORAS 

CERTIFICADO EMITIDO PELO SINPRO-BAIXADA em PARCERIA COM O CENTRO DE MEMóRIA ORAL DA BAIXADA FLUMINENSE (CEMOBAFLUMINENSE -
CNPJ: 05.383.467/0001-81).

INFORMAÇÕES - 9357-8983 (PROF. ESTEVAM) OU E-mail: cemobafluminense@terra.com.br

INSCRIÇÕES SOMENTE NOS DIAS DE QUARTA-FEIRA (10, 17, 24 e 31 DE MARÇO)

na Escola Técnica João Luiz do Nascimento – Das 14 h até 17 h com o Professor Estevam.

INÍCIO DO CURSO 14 DE ABRIL DE 2010.

MÓDULOS

14/04/2010 - A HISTÓRIA DA ÁFRICA – PROFESSOR RONALD A. DE LIRA

– PROFESSOR DE HISTÓRIA E MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS - UERJ



28/04/2010 – ESCRAVIDÃO E COLONIZAÇÃO - PROFESSOR CARLOS

EDUARDO M. ARAÚJO – DOUTOR EM HISTÓRIA - UFRJ.



05/05/2010 – MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIAS – PROFESSORA IVONETE

CAMPOS LIMA – MESTRE EM HISTÓRIA - USS



12/05/2010 – METODOLOGIA ORACULAR: TEOLOGIA DA RELIGIÃO IORUBÁ

– PROFESSOR ANTÔNIO PENNA - AUTOR DE LIVROS E PESQUISADOR DAS

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.



19/05/2010 - AFRICANOS LIVRES FICANDO LIVRE: TRABALHO, COTIDIANO E

LUTA – PROFESSOR JORGE PRATA DE SOUZA – PÓS-DOUTORADO –

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, FIOCRUZ/RJ.



26/05/2010 – OS INFAMES DA HISTÓRIA: POBRES, ESCRAVOS E

DEFICIENTES NO BRASIL – PROFESSORA LÍLIA FERREIRA LOBO – DOUTORA

EM PSICILOGIA - PUC/RJ.



02/06/2010 – AFRICANIDADES EM SALA DE AULA: POSSIBILIDADES

PEDAGÓGICAS. – PROFESSORA ANA PAULA CERQUEIRA – ESPECIALISTA DE

TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO PELA PUC/RJ.



09/06/2010 – MEMÓRIA E MUSICALIDADE: JONGOS, CALANGOS E FOLIAS

– PROFESSOR ANTÔNIO CARLOS GOMES - ESPECIALISTA E PESQUISADOR EM

CULTURA POPULAR.  ENGENHO DE AÇÚCAR  BARBEIROS AMBULANTES (Debret)

MARIMBA (Debret).

Informação importante...

SENADO FEDERAL APROVA A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE HISTORIADOR


A Revista Tema Livre informa:



O Senado Federal aprovou, no último dia 10 de março, a Regulamentação da profissão do HISTORIADOR.

Saiba mais em: http://www.revistatemalivre.com (Seção notícias)

terça-feira, 16 de março de 2010

Gastronomia, um pouco de história...





GASTRONOMIA


Gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação, e em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Significa, portanto, a arte de preparar os alimentos de forma a proporcionar o maior prazer possível aos que os comem, e representa um requinte que teve formas diferentes nas várias fases da história dos povos. Por isso ela sempre está presente quando existe um aumento de riqueza e determinadas condições de cultura, constituindo, em conseqüência, uma das formas de satisfação da luxuria humana.

A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do caçador nômade ao homem sedentário, que descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais. A partir daí o prazer proporcionado pela comida transformou-se em um dos fatores mais importantes da vida, depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer, e com ela o gastrônomo (gourmet, em francês), que tanto pode ser o profissional que trabalha na cozinha, como qualquer pessoa que se preocupe com o refinamento da alimentação, incluindo aí não só a sua preparação, mas também a forma de apresentação (por exemplo: o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições). Por essas razões a gastronomia tem um campo mais amplo que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos.

Banquetes são festas pomposas às quais comparece grande número de convidados. No Oriente, em tempos passados, dava-se a elas o nome de simpósios, cujo significado era o de reuniões onde os convidados bebiam em comum. Já entre os hebreus tais confraternizações recebiam o nome de michtê, que são citadas na Bíblia como reuniões realizadas durante festas religiosas ou destinadas a comemorar acontecimentos públicos. Os egípcios celebravam com banquetes o nascimento de um faraó, ao passo que gregos, romanos e etruscos os realizavam por ocasião de sacrifícios religiosos ou como evocação da memória de alguém.

Primitivamente, os que participavam de um banquete sentavam-se juntos para desfrutá-lo. Mais tarde, os convidados passaram a se acomodar em leitos próprios, onde escravos primeiramente lhes tiravam as sandálias, lavavam seus pés e untavam seus cabelos e barba com perfumes oleosos. Só depois eles saboreavam as refeições. Os banquetes romanos, inicialmente revestidos de certa simplicidade, copiaram aos poucos o luxo asiático e assumiram a forma faustosa das festividades orientais. Celebrados durante algum tempo no átrio, que era o vestíbulo das casas romanas, passaram depois para uma sala especial, o triclínio, guarnecida de leitos onde os convivas ficavam recostados durante a sobremesa, apreciando os tocadores de flauta, cantores e bailarinas que se apresentavam para distraí-los.

Nos textos sobre o antigo Egito costuma-se dizer que a música e a dança faziam parte do cotidiano daquele povo. Eles gostavam de vida social e de festas, e os mais abastados reuniam parentes e amigos em animados banquetes. Em tais ocasiões havia músicos, dançarinos, acrobatas e cantores profissionais de ambos os sexos para animar e distrair os convidados, não faltando nem comida, nem bebida. Taças de ouro e de prata e as mais lindas baixelas de alabastro e de cerâmica pintada eram postas em função; a sala da recepção era decorada com flores; pequenos cones de perfume colocados sobre as cabeças dos convivas exalavam aromas raros; harpas, flautas e gaitas inundavam o ambiente de melodia, fazendo com que todos se propusessem a passar um dia feliz.

Grandes apreciadores de bons pratos, os povos orientais antigos ensinaram aos gregos como aumentar a suntuosidade dos banquetes e estimular o desfrute inteligente dos prazeres da mesa. Os romanos também foram famosos por seus banquetes exuberantes, e entre seus diversos gourmets pode ser destacado um militar romano de nome Luculo (110 - 57 a.C), que adquiriu celebridade por sua riqueza e cujo nome passou a identificar o “indivíduo rico que oferece grandes banquetes”, dando origem, ainda, ao termo luculiano, com significado de “opulento, grandioso, em especial em se tratando de banquete”.

Durante o decorrer da Idade Média, século XIII, o que caracterizava um banquete era a abundância de comida. Nessa época a toalha não era colocada sobre a mesa, de sorte que os ossos permaneciam em cima desse móvel, no momento e depois das refeições. Não havendo talheres, tomava-se o alimento com os dedos para levá-lo à boca. No século XVI o luxo e a magnificência voltaram a influenciar essas festas, especialmente no que se refere às iguarias, em geral muito raras e custosas. Nos tempos modernos, os banquetes foram transformados em cerimônias que podem ser de natureza diplomática, política ou mesmo assumir o aspecto de homenagem prestada a alguém, por algum motivo.

Os finais de caçadas estafantes eram celebrados com grandes festins, procedimento esse que deu origem, durante o período da Renascença, à moderna gastronomia. Que, por sua vez, chegou ao auge na França de Luiz XV, dando notoriedade a verdadeiros artistas no preparo de pratos saborosos, como Bechamel, celebrado por um molho que criou, e a Vatel, cozinheiro do príncipe de Condé.

A França não tardou a se tornar um grande centro gastronômico. A união do rei Louis de França com a filha da Itália Catherine de Médici, considerada a rainha das panelas, foi o princípio de uma história de sucesso para a Gastronomia em solo francês. No ano de 1748 despontou neste país um gourmet – como é designado o cozinheiro na França – de imenso talento, Antoine Careme, que já aos 17 anos era contratado para ser o cozinheiro oficial do Palácio Champps-Elisée. Posteriormente, ele foi trabalhar com o imperador Alexandre da Áustria e depois serviu com seus talentos o Barão de Rothschild, o homem mais rico e poderoso da França. Em 1885 o maior cozinheiro do Planeta também era francês, August Scouffier, o qual criou um código relacionando todos os elementos gastronômicos essenciais para uma cozinha, o que contribuiu para um requinte sem igual na Gastronomia.

Na década de 60, Paul Bocuse, Gault Millan e Jean Michelli subverteram esta arte ao criarem a Nouvelle Cuisine Française. Há uma diferença fundamental entre a Gastronomia e a Culinária. O gastrônomo ou gourmet também cozinha, mas ele está igualmente atento à sofisticação dos pratos, preocupando-se em expor da melhor forma possível os alimentos preparados. Assim, ele observa as vestes, a música e a dança mais apropriadas para se aliar a determinadas refeições, transformando este momento em uma verdadeira cerimônia alimentar, não só voltada para a sobrevivência do Homem, mas principalmente para lhe despertar o máximo prazer. Hoje, a região do Mediterrâneo é a mais talentosa na criação de pratos sofisticados e bem produzidos, ocupando o topo na história da Gastronomia.

Um pouco adiante, já no século 18, a arte da cozinha tornou-se ainda mais elegante e requintada, destacando-se nesse período o magistrado e literato francês, Jean Anthelme Brillat-Savarin (1755-1826), autor do primeiro tratado sobre gastronomia, a “Fisiologia do Paladar”, obra que o tornou famoso entre seus contemporâneos de paladar exigente e apurado. Na verdade, o título completo desse livro, em francês, é “Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes”, cuja tradução, em português poderia ser "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e atual, dedicada aos gastrônomos parisienses, por um professor, membro de várias sociedades literárias e científicas". Por esta obra literária, a gastronomia pode ser considerada como uma ciência ou uma arte.

O prazer pela comida motivou Leonardo da Vinci a fundar com outro sócio, em Florença, o restaurante "A Marca das Três Rãs". E além dele, a gastronomia também despertou o interesse de outras personalidades também importantes, como o músico e compositor Rossini, ou de escritores como o português Camilo Castelo Branco, que mesmo sendo avesso a descrições não resistiu à tentação de colocar no papel a receita de um saboroso caldo verde. O mesmo aconteceu com o também português Eça de Queirós, que fez inúmeras menções a restaurantes em suas obras. O culto dos prazeres oferecidos pela mesa chegou a ponto de fazer com que seus aficionados se juntassem em associações gastronômicas, como a belga “Ordre des Agathopédes” em 1585, a francesa “Confrérie de la Jubilation” ou o português “Clube dos Makavenkos”, em 1884.

Muitas guerras tiveram como causa a tentativa de apropriação de recursos alimentares escassos, pois quem os dominava concentrava em suas mãos um poder maior de imposição. A par disso, a humanidade cedo se apercebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos, para lhes dar mais sabor e melhorar sua conservação. A busca dessas especiarias fez surgir na Europa o tempo das grandes navegações e conseqüente descoberta de novas terras, cujo objetivo maior era o de controlar a rota percorrida pelas embarcações no transporte desses condimentos para o mercado do Velho Mundo.

O progresso da civilização proporcionou melhores condições aos procedimentos culinários, e a adaptação destes às novas técnicas e exigências faz com que a gastronomia vá deixando de ser, cada vez mais, uma arte aristocrática por excelência, sendo substituída por normas que permitem preparar os alimentos de modo saudável e agradável, proporcionando prazer e satisfação a um número sempre crescente de pessoas..



Bibliografia

LEAL,M.L.de M.S. A história da gastronomia, Rio de Janeiro: SENAC, 1998.

SAVARIN, BA. Fisiologia do gosto. Rio de Janeiro: Salamandra, 1989.

SMITH, L & LEWIS, JM. Food Service Science. The avi Publishing Company Inc. USA, 1974.

URKHARD, GK. Novos caminhos da alimentação. Ed. Balleiro, vol. 1,2, 3 e4.

Fonte: Wikipédia.












domingo, 14 de março de 2010

O Chouriço

O Chouriço (1)



O chouriço tem o sangue de porco como uma das matérias-primas. O chouriço, hoje, está mais suave. Podemos colocar uma cebolinha, um temperinho a mais e conquista um grande público, o preparo exige muito asseio, e qualquer um pode fazer em casa. Depois de pronto, deve ser degustado com um limãozinho e um copo de cerveja. Uma boa combinação para encerrar a jornada. Faça ótimas refeições, bons passeios e tenha sempre seu guia gastronômico como companheiro de viagem.

Eis um saboroso e apimentado chouriço, feito com carne de porco, alho, vinagre e pimentas. Esta é uma maneira barata de ser fazer chouriço, já que não há necessidade de se usar tripas. Acredito que o gosto fica ainda melhor quando ele é caseiro, experimente.

Receita:

Ingredientes


• 1 dente de alho

• 3 colheres (chá) de orégano

• 100 ml de vinagre de cidra destilado

• 8 colheres (sopa) de pimenta calabresa em flocos

• 100 ml de água

• 1,2 kg de carne de porco moída

Modo de preparo

1. Em um liquidificador, misture o alho, o orégano, o vinagre, a pimenta calabresa em flocos e a água. Bata até ficar homogêneo.

2. Coloque a carne de porco em uma vasilha e jogue por cima os ingredientes batidos no liquidificador. Tampe a vasilha e deixe-a na geladeira por 8 horas ou por um dia Mantenha o chouriço na geladeira ou congele para ser usado no futuro.

outra receita de chouriço, CHOURIÇO com ANGU.

Chouriço com angu


Ingredientes:


• 1 kg de chouriço de porco, cortado em rodelas

• 2 xícaras (chá) de óleo

• 2 litros de água

• 1 kg de fubá de moinho d’água

• Cebolinha (para decorar)


Modo de fazer:

Mornar a água numa panela grande. Despejar o fubá e mexer, com colher de pau, até ferver – o tempo de preparo do angu é de 40 minutos, até se soltar da panela. A consistência será mais firme. Pôr em forminhas de alumínio, do tamanho das de gelatina, e esperar esfriar para desenformar. Fritar o chouriço em óleo morno, para cozinhar por dentro. Para montar, colocar as rodelas de chouriço ao lados do angu coberto de cebolinha.


A HISTÓRIA DA RECEITA DO CHOURIÇO DOCE.

“A preparação do doce requer tempo e sabedoria, uma vez que seu cozimento é lento e gradual: chega a durar até seis horas. Trata-se de uma mistura equilibrada de sangue, banha de porco, garapa ou mel de rapadura, castanha de caju assada e moída, leite de coco, farinha de mandioca e algumas especiarias como cravo, canela, gengibre e erva-doce.

O sangue é inicialmente misturado ao leite de coco num tacho de cobre, a uma parte da garapa, à farinha de mandioca, à castanha e uma parte das especiarias. A chouriceira mexe com a mão a mistura de cor avermelhada com cuidado para “desemboloá-la”. Depois é que o resultado dessa mistura levado ao fogo (trempe) onde será cozida e mexida gradativamente até “chegar no ponto”. A partir do início da fervura, é contado o tempo de cozimento, que pode durar até seis horas. O chouriço vai ao fogo contendo uma grande quantidade de ingredientes, tais como: farinha de mandioca, leite de coco, castanha moída, sangue, banha e temperos. O restante dos ingredientes vai sendo colocado aos poucos, exceto uma parte das especiarias e das castanhas, que é acrescida quando o chouriço está quase no “ponto”. A tarefa de mexer o chouriço deve ser contínua. É árdua e é entregue a um ‘mexedor’ e a alguns ajudantes responsáveis, dispostos e cuidadosos para não deixarem o doce pegar no fundo do tacho, nem “emboloar”. Mesmo assim, a tarefa é dividida entre quase todos os homens que participam da festa. A chouriceira sempre recebe a ajuda de amigas que também têm experiências na feitura do doce. “ (2)

(1) Chouriço [De origem incerta; do lat salsiciuru, poss.; cf. esp. chorizo.] S. m. 1. Enchido de porco, cujo recheio é misturado com sangue e curado ao fumo. [Sin. lus.: chouriça. Cf. lingüiça (1).] 2. Saco longo e cilíndrico, cheio de areia ou serradura, para tapar as fendas inferiores das portas e janelas; chouriça. 3. Bras. Cul. Iguaria feita de sangue de porco, especiarias e açúcar. 4. Bras. RS Parte acolchoada do rabicho que passa por sob a cauda do cavalo. 5. Ant. Rolo de cabelo para altear o penteado. Para a nutricionista Célia Márcia de Morais (2002a: 4) o chouriço “é um doce exótico, pastoso, de cor preta, normalmente apresentado com cobertura de castanhas de caju assadas, em metades, como enfeite. O sabor lembra o Bolo preto, o pé-de-moleque típico do Nordeste”. “No Nordeste do Brasil é um doce de sangue de porco com especiarias, conhecido em Portugal como morcela (...) na acepção popular portuguesa dizemos lingüiça de porco” (Cascudo 1962: 21). Os dados foram sistematizados após a realização de um chouriço em dezembro 2002, no Sítio Carnaúba de Baixo (município de Carnaúba dos Dantas – RN), no domicílio de Dona Angelita Maria Dantas. A festa foi documentada pela TV Cabugi e TV Globo e exibida no dia 22/12/2002 no programa “Fantástico”, com o título Natal do Sertão, e com direção de Geider Henrique Xavier.
 
(2) Extraído de: O Chouriço: uma doce dádiva. dos SANTOS, Antônio de Pádua, CAVIGNAC, Jullie Antoinette e DANTAS, Maria Isabel. In: Anais do Seminário Gastronomia em Gilberto Freyre. pp. 46-52.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Os petiscos preferidos dos Botequins...

          Os botecos (diminutivo de botequins) são praticamente uma extensão da nossa casa. Raros são os freqüentadores que comem sozinhos - as quantidades das porções são calculadas sempre para quatro ou seis pessoas, o que garante maior sociabilidade entre os comensais. Impossível sentar-se à mesa sem experimentar seus tira-gostos, petiscos e aperitivos fritos em azeite ou óleo composto com uma boa cervejinha.




          O Rio de Janeiro, é um dos redutos desses lugares boêmios, considerados como verdadeiros templos sagrados entre os freqüentadores.

          São vários pratos e as mais variadas iguarias, entretanto, os tradicionais e mais comuns são: o filezinho acebolado, o frango à passarinho, a batata frita, a moela e o fígado de galinha acebolado, o chouriço, a lingüiça calabresa acebolada, a sardinha frita, o bolinho de bacalhau, o pastelzinho frito, o torresmo, a empadinha de camarão ou de frango, o aipim frito com carne seca, enfim, a partir de hoje procuraremos dedicar a esses pratos, as mais variadas receitas, suas histórias, curiosidades e quem sabe recebamos sugestões e dicas de nossos amigos visitantes.

Datas comemorativas de Março.

01 - Fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1565)




02 – Dia Nacional do Turismo



05 - Nascimento do compositor Heitor Villa-Lobos (1887)



07 - Chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro (1808)



08 – Dia Internacional da Mulher



11 – Criação do Tesouro Nacional



14 - Nascimento do poeta Castro Alves (1847)



15 – Dia da Escola



16 - Expulsão dos franceses da Ilha de Villegaignon (1560)



19 – Dia de São José



20 – Dia do Contador de Histórias



21 – Dia Internacional contra a discriminação Racial



21 - Dia Mundial da Infância



26 – Dia do Cacau



27 – Dia do Circo



27 – Dia Mundial do Teatro



30 – Dia mundial da Juventude



31 – Aniversário do Golpe Militar de 1964