Recados, receitas e sugestões...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Luto

Luto




Breve história de Nova Friburgo.

     No início do século XIX (anos 1800), a maioria dos países europeus estava passando por guerras terríveis provocadas pelas conquistas do imperador francês Napoleão Bonaparte, o que gerava doenças, desemprego, fome e miséria. A Suíça também passava por esses problemas.

     Enquanto isso, na América, o Brasil deixava de ser colônia para ser a sede do Império Português, e o rei Dom João VI queria “europeizar” as terras brasileiras, consideradas por ele muito mestiças e cheias de costumes africanos e indígenas. Ele pensou em introduzir colonos europeus na colônia que, além de trazerem a cultura do Velho Continente para o Brasil, também marcariam o começo do trabalho livre por aqui, pois a escravidão já estava em crise.

     Assim, Dom João VI e o diplomata suíço Sebastien Nicolas Gachet assinaram um acordo para a criação de uma colônia de suíços no Brasil (o decreto criando a colônia é de 16 de maio de 1818, data em que hoje se comemora o aniversário da cidade). Ela se chamaria Colônia do Morro Queimado, e se localizaria na região serrana do Rio de Janeiro, que tinha um clima mais agradável, diferente do forte calor tropical que caracterizava outros locais do Brasil. Os suíços seriam trabalhadores livres, ganhariam lotes de terra para plantar e teriam uma vila só deles, que eles administrariam. Para tanto deveriam ser católicos, pois o catolicismo era a religião oficial de Portugal e do Brasil, trazer toda a família e terem as mais variadas profissões.

     O que diz respeito a colonização européia no Rio de Janeiro, está diretamente ligado a chegada dos portugueses em 1808 ao Brasil e a presença do contingente de escravos africanos por aqui; para tanto foi se pensado na experiência de trazer europeus para aumentar assim a população branca.

     A notícia da colônia atraiu muita gente, assim chegou no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 1819, pouco mais de mil colonos suíços chegam ao Brasil, dos mais de dois mil que saíram da Suíça e rumaram para a colônia de Morro Queimado, na Serra dos Órgãos, para criarem a colônia de Nova Friburgo, após ela, foi criada a colônia de Petrópolis formada por colonos alemães.

     O papel mais importante da chegada do europeu ao Brasil era trazer a civilidade, a civilização para os redores da corte portuguesa, os imigrantes seriam os agentes culturais dessa civilidade, que seriam feitas entre os imigrantes e os brasileiros da corte portuguesa.

     O historiador Ilmar Mattos, cita em seu livro: O tempo saquarema: a formação do Estado Imperial,(1) que "o estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro incentivou o crescimento da cidade, ela possibilitou também ... a ocupação das áreas até então ralamente povoadas".(1990, p. 21) A partir daí surge Nova Friburgo, como resposta a uma necessidade de povoamento de áreas pouco habitadas e também de promoção da civilização na região circunvizinha à Corte.



     A colônia foi transformada em vila em 13 de janeiro 1820 e recebeu o nome de Nova Friburgo para homenagear o cantão de origem da maioria dos suíços, chamado Fribourg (nome alemão que significa “cidade livre”).

     Nova Friburgo foi transformada em cidade em 8 de janeiro de 1890.

     Com o período das grandes imigrações para a América a partir de 1850 (o auge da imigração foi após 1880), Nova Friburgo continuou a receber imigrantes de diversas nacionalidades: além de portugueses, suíços e alemães, também vieram italianos, espanhóis, libaneses, japoneses e muitos outros, que deixaram sua herança cultural na cidade.

     Hoje Friburgo e seus arredores chora, ficamos angustiados e sensibilizados por não termos notícias de parentes, amigos, conhecidos e até mesmos desconhecidos. Quantos bons momentos tivemos na praça central de Friburgo, no teleférico, ou em Petrópolis, Teresópolis, enfim, hoje choram eles e choramos nós a partida de centenas de pessoas que mesmo sem ser parente, são seres humanos como nós. O brasileiro é um povo solidário, hoje não são mais os europeus que no passado chegaram, são seus descendentes diretos ou indiretos, mestiçados, que quando aqui chegaram vieram com o intuito de "europeizar" a população, entretanto acabaram se misturando, se mestiçando e com isso criaram um novo povo, o povo Brasileiro. Hoje o povo se une para ajudar a reerguer uma nova cidade, uma nova história. Ontem recebemos a notícia que nossos parentes de lá estão bem, a sua casa virou abrigo e estão ajudando alguns amigos que perderam tudo, inclusive as famílias, mas estão bem, tivemos sorte, tiveram sorte. Sorte que muitos não tiveram. Peço a Deus que olhe por eles, por aqueles que tudo perderam e por aqueles que perderam suas vidas.


“...Mas quem cantava chorou/ ao ver seu amigo partir/ Mas quem ficou no pensamento voou/ Com seu canto que o outro lembrou/ e quem voou no pensamento ficou/ Com a lembrança que o outro cantou/ Amigo é coisa para se guardar/ .../ mesmo que o tempo e a distância, digam não/ mesmo esquecendo a canção...”

Canção da América, Milton Nascimento e Fernando Brant




(1) - Mattos, Ilmar R. 1990 O tempo saquarema: a formação do Estado Imperial. 2a ed., São Paulo, Hucitec.




Fontes:



Foto: Vila de Nova Friburgo (1820), pintura de Jean-Baptiste Debret. Fonte: acervo do Centro de Documentação D. João VI - Nova Friburgo, RJ.

http://www.djoaovi.com.br/resultados.php?idtipo=1&idclass=7

http://bloglumiar.blogspot.com/2009/01/

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A história do Camarão.

         
          Ainda, pagando minhas dívidas, dessa vez trago a história de um petisco que foi solicitado pela amiga Claudinha, a mesma me confidenciou gostar de degustar um bom prato de camarões fritos, enquanto proseia com amigos. Sendo assim segue o que pôde ser encontrado.


História do Camarão.




          O termo camarão (do latim cammārus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado do grego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Os camarões constituem esplendido alimento, rico em proteínas e sais minerais. Possuem também certa percentagem de iodo.
          O camarão-verdadeiro (Penaeus brasiliensis) é de cor cinza-clara, sendo espécie muito freqüente entre nós. A fecundação dos camarões é externa, o macho fecunda os óvulos após a postura e os ovos são mantidos entre as pernas abdominais da fêmea, durante todo o período da incubação. Algumas espécies são conhecidas: O Camarão-Rosa (Penaeus brasiliensis) trata-se de um camarão de cor vermelha-escura, com pontuação de cor ainda mais carregada. Chega a alcançar 18 centímetros de comprimento e é também chamado de camarão-branco ou vila-franca. O Camarão-Sete-Barbas (Xyphopenaeus krogeri), camarão que mede de 7 a 8 centímetros de comprimento. É erroneamente, chamado de "sete barbas", pois tem apenas 6, sendo chamado na França "sixbarbes".
          Encontrado em mares, junto das costas marítimas, nos leitos lamacentos dos riachos, rios e lagoas, bem como nos alagados deixados pelas marés. Geralmente habita o fundo e nada para frente com o auxílio dos pés abdominais, mas quando amedrontado, move-se rapidamente para trás. Existem camarões que se especializaram em limpar brânquias de peixes, removendo ectoparasitas e detritos, que usam como alimento.

          No século 7, camarão e outros frutos do mar compôs a maioria da dieta dos chineses, e ainda o faz hoje.


          Em 1280, Marco Polo comentou sobre a abundância de frutos do mar em mercados chineses, incluindo o camarão. Tem-se notícias de informações sobre a cultura do camarão também no século 17, onde os moradores pantaneiros da Louisiana utilizavam um cercado de até 2.000 metros de circunferência para pegar o crustáceo.

          O camarão é utilizado em praticamente todo tipo de prato, caldos, sopas, massas, recheios, pastéis, fritos e outros pratos mais sofisticados, tais como bobó e vatapá, pratos característicos da cozinha baiana.

          Seguem algumas receitas entre elas o tradicional Bobó, do vatapá e o camarão frito, pedido da amiga Claudia e motivo pelo qual chegamos a essa história.

Bobó.


          É um prato da culinária brasileira popular na cozinha da Bahia, de origem africana. Trata-se de um creme pouco consistente feito de mandioca, etc., cozidos e amassados com azeite-de-dendê, pimenta, sal e um pouco de camarão seco. Pode ser servido quente, morno ou frio, como prato principal ou como acompanhamento.

          O bobó de inhame e o de vinagreira são os mais antigos, preparados desde o século XVII. Depois, foram sendo sofisticados com o acréscimo, à massa básica, de frutos do mar (camarão fresco, caranguejo desfiado, mexilhão, bacalhau, etc.), previamente refogados.

          O atual bobó de camarão, prato de renome, também tem, entre seus ingredientes mandioca e leite de coco.

 Bobó de Camarão carioca.


 

Ingredientes:




1 quilo de camarões com casca


1 quilo de aipim (mandioca) cozida


2 cebolas grandes picadas


1/2 molho de coentro


300 g de molho de tomate


sal à gosto


azeite de oliva quanto baste.



Modo de fazer:




Leve o camarão ao fogo com um pouco de sal, sem acrescentar água, numa panela grande. Espere ficar vermelho e a água (que escorre naturalmente do camarão secar). Feito isso, descasque os camarões (guarde as cabeças para preparar um bom caldo). Leve uma cebola ao fogo para refogar com um pouco de azeite, junte as cabeças de camarão e um litro de água. Depois de apurar, passe por uma peneira e reserve o caldo.

Refogue a outra cebola em azeite, junte os camarões e o molho de tomate, espere apurar. Bata o aipim no liquidificador (aos poucos) com o caldo reservado (se necessário junte mais água).Junte o aipim batido aos camarões na panela e espere ferver bem e apurar o sabor. Prove o sal e acrescente o coentro picado e mais azeite. Se gostar junte 100 ml de leite de coco. Sirva com arroz branco.




Bobó de camarão diferente.


Para 4-6 porções


Ingredientes:



700g camarão médio


700g mandioca, limpa e sem casca, cortada em pedaços


½ cebola grande partida ao meio, em pedaços


1 cenoura picada


4 colheres (sopa) de azeite


2-3 dentes de alho picadinhos


½ cebola grande picadinha


1 pimentão vermelho picadinho (sem sementes nem pele)


400g de tomates sem pele e sem semente


1 colher (chá) de pimenta vermelha picada sem sementes


200ml de leite de coco


sal a gosto


1 xícara (chá) salsinha picadinha.




Modo de Fazer:



Lave bem os camarões, retire as cascas e as cabeças e os rabinhos e reserve.


Em uma panela com 2 litros de água, coloque as cascas, cabeças e rabinhos para ferver, em fogo baixinho, por 1 hora. Apague o fogo, coe o caldo e jogue fora o que ficou na peneira.


Nesta mesma panela, coloque o caldo de camarões, a mandioca em pedaços, a cebola, a cenoura e deixe ferver, cozinhando em fogo baixo até a mandioca ficar macia. Junte água fervendo se necessário.


Retire a mandioca, e coe o caldo que se formou na panela.


Bata no liquidificador metade da mandioca com 1 xícara (chá) do caldo morno, até obter um mingau grosso. Junte mais caldo se ficar difícil de liquidificar.


Pique a outra metade da mandioca e reserve.


Em uma panela (a mesma que foi utilizada para ferver a mandioca...) coloque 2 colheres de azeite e o alho, deixando refogar um pouco e junte os camarões, misturando por 2 minutos, retire para um refratário e reserve. Na mesma panela, coloque o final do azeite e junte a cebola picadinha e o pimentão, tempere com um tantinho de sal e deixe refogar. Adicione então o tomate, a mandioca batida, a picada reservada, a pimenta e o leite de coco. Deixe ferver bem, em fogo baixo, até formar um molho grosso e saboroso, mexendo de vez em quando; junte os camarões, e deixe mais um pouco no fogo até os camarões ficarem cozidos - mas não deixe que fiquem duros...! Verifique o sal, junte a salsinha e sirva imediatamente.



Vatapá.




Ingredientes:




70g de camarão seco defumado


250g de postas de peixe branco


½cebola cortada em rodelas


1tomate sem pele cortado em cubos


2colheres (chá) de coentro empPó


½xícara (chá) de pimentão verde


1colher (chá) de pimenta calabresa em flocos


20mL de suco de limão


3colheres (sopa) de azeite de dendê


½xícara (chá) de castanha de caju torrada


½xícara (chá) de amendoim descascado


1colher (chá) de gengibre ralado


2unidades de pão de forma sem casca


½xícara (chá) de leite de coco


½xícara (chá) de água


sal e pimenta do reino preta a gosto






Modo de Fazer:




Deixe o camarão de molho até dessalgar


Torre o amendoim e retire a pele


Tempere as postas de peixe com sal e pimenta do reino e reserve


Em outra panela, refogue a cebola, o tomate, o coentro em pó e o pimentão na metade do azeite de dendê


Acrescente as postas por cima do refogado e deixe cozinhar por mais 5 minutos


Em seguida, salpique com pimenta calabresa


Regue com suco de limão e a outra metade do azeite de dendê


Tampe a panela, leve ao fogo médio e cozinhe até que fique macio


Retire do fogo e separe as postas do molho


Corte as postas em pedaços pequenos e reserve


Misture ao molho o camarão seco, a castanha de caju, o amendoim e o gengibre


Coloque no processador sem moer muito.




Filé de peixe com molho de camarão.









1 kilo do peixe da sua preferência


2 limões


sal a gosto


2 dentes de alho


2 cebolas médias


2 colheres de sopa de coentro (opcional)


500 g de polpa de tomate


500 g de camarões


farinha de trigo para empanar o peixe


óleo para fritar


azeite de oliva


pimenta malagueta ou dedo de moça (opcional0






Lave bem o peixe, tempere com limão, alho e sal. Reserve. Depois de meia hora passe o peixe na farinha de trigo e frite em uma panela funda e não muito grande ( o segredo é que o peixe deve ficar mergulhado totalmente no óleo).


Depois de dourado, escorra em papel absorvente.


O molho de camarão é bem simples. Tempere os camarões com sal e limão.Refoque a cebola no azeite até murchar um pouco e junte os camarões e uma pitada de sal. Deixe fritar por uns 3 minutos e junte o molho de tomate, a pimenta, o coentro. deixe ferver por cinco minutos e corrija o sal.


Sirva o peixe acompanhado do molho de camarão com puré de batatas ou arroz branco.



Camarão Frito.




Ingredientes


• 1 kg de camarão médio com casca


• 2 dentes de alho picados


• suco de 1 limão


• 1/3 de xícara de óleo


• sal a gosto


Modo de Preparar


Tempere o camarão com o alho, o suco de limão e sal. Coloque na água fervente por 2 minutos e escorra. Esquente o óleo e frite o camarão até que fique dourado.


Rendimento: 6 porções

Fontes:



http://tudogostoso.uol.com.br


http://docelaurinha.blogspot.com/2008/04/bob-de-camaro.html


pt.wikipedia.org/wiki/Bobó


http://saborehistorias.blogspot.com/2010/01/bobo-de-camarao.html





Bobó de camarão na moranga.

domingo, 9 de janeiro de 2011

História do Acarajé.

História do Acarajé.



Continuando com nossa seção de culinária histórica e “pagando” dívidas a meus amigos, trago agora a história do acarajé, para nada menos que um companheiro que apesar de gostar muito de Yakisoba, é baiano de Santo Amaro da Purificação, como Caetano e Gal e me falou que seu petisco de botequim favorito era o Acarajé. Nada menos que o companheiro Walter Mangueira. Segue então o que consegui sobre tal iguaria.

É dedicada a Iansã, deusa dos ventos e das tempestades, e senhora dos raios e também dona da alma dos mortos. A ela são oferecidos os bolinhos feitos de feijão fradinho e fritos no azeite de dendê, chamado acarajé. Segundo a lenda, a deusa dos ventos, mulher de Xangô, foi a casa de Ifá, buscar um preparado para seu marido. Ifá entregou o encantamento e recomendou que quando Xangô comesse fosse falar para o povo. Iansã desconfiou e provou o alimento antes de entregá-lo ao marido, nada aconteceu, quando chegou em casa entregou o preparado ao marido, lembrando o que Ifá dissera, Xangô comeu e quando foi falar ao povo, começaram a sair labaredas de fogo da sua boca, Iansã ficou aflita e correu para ajudar o marido gritando Kawô Kabiesilé. Foi então que as labaredas começaram a sair da sua boca também. Diante do ocorrido o povo começou a sauda-los: Obá anlá Òyó até babá Inà, ou seja, grande rei de Oyó, rei de pai do fogo. Essa história do Candomblé explica o nome do acarajé, que vem do iorubá akárà (bola de fogo) e jè (comer).

Manuel Raymundo Querino(1) em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".
O acarajé dos Iorubás da África ocidental (Togo, Benin, Nigéria, Camarões) que deu origem ao brasileiro é por sua vez semelhante ao Falafel árabe inventado no Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África nas diversas incursões durante os séculos VII a XIX. As Favas secas e Grão de bico do Falafel foram alternados pelo feijão-fradinho na África.

Acarajé de orixá


Acará, Akará ou Acarajé, comida ritual do Candomblé.

Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.

O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.

O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.

Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.

Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.

O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).

O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.

Há quatorze anos o Dia da Baiana de Acarajé faz parte do calendário de homenagens oficiais da Bahia, agora passa a ser nacional. É comemorado no dia 25 de novembro.

Forte registro de identidade cultural baiana, a baiana de acarajé identifica e é identificada pela cultura baiana.

Segundo a Revista de História da Biblioteca Nacional, as primeiras baianas de acarajé foram africanas, escravas alforriadas, ainda na época do Brasil Colônia.

O acarajé, na sua origem só poderia ser vendido pelas filhas de santo de Iansã ou Santa Bárbara. A massa de bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê- era feita no próprio terreiro de onde a baiana saia com todas as obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.

Hoje, a venda do acarajé tornou-se um importante comércio, com cerca de quatro mil baianas espalhadas por vários pontos fixos que se tornaram verdadeiros pólos de atração turística e gastronômica,sem que aja uma ponte com o candomblé.

A figura da baiana de acarajé ficou imortalizada no imaginário popular brasileiro graças à divulgação feita por três importantes personalidades da cultura baiana: Dorival Caymmi (“O que é que a baiana tem?”), Ary Barroso (“No tabuleiro da Baiana”) e Carmem Miranda (que popularizou no mundo todo o traje da baiana).

E por falar em Carmem Miranda, a mesma imortalizou o sucesso de 1936 “ No tabuleiro da baiana” de Ary Barroso, mineiro de Ubá que viveu no Rio, é "cult" até hoje.


"Vatapá, caruru, mungunzá" são algumas das iguarias cantadas em verso, mas o tabuleiro também tem acarajé, o bolinho bem típico preparado por 4.000 baianas, a caráter, nas ruas de Salvador.

Primeira capital brasileira, São Salvador da Bahia de Todos os Santos remonta a 1501. Já a culinária afro-baiana é legado das escravas cozinheiras que, no período colonial, carregavam na cabeça os tabuleiros em que comercializavam petiscos como o acarajé, o abará e o vatapá, e doces, como as cocadas.

A Abolição, em 1888, deu novo impulso ao negócio; as baianas, que também faziam o acarajé como oferendas para Iansã no candomblé, a deusa dos raios e das tempestades, sofisticaram os seus tabuleiros e passaram a preparar à frente do freguês as iguarias soteropolitanas.

Os hábitos alimentares de uma região são considerados um espelho e uma parte integrante da própria imagem da sociedade. As permanências de determinados hábitos alimentares e práticas gastronômicas cria um panorama cultural, que delineia as cozinhas regionais. Através do alimento, podemos identificar uma sociedade, uma cultura, uma classe social, ou uma época.

No Brasil o órgão responsável pela preservação do patrimônio cultural é o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), vinculado ao Ministério da Cultura. Poucos sabem, mas este órgão também protege alimentos – que são registrados como Patrimônio Imaterial. O acarajé, a moqueca capixaba e os queijos artesanais de Minas já foram registrados como patrimônios imateriais, ou seja, eles não podem mais ser descaracterizados pela evolução natural dos processos de produção e venda. Também são exemplos de Patrimônios Imateriais: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, o Frevo, a Roda de Capoeira, as Matrizes do Samba no Rio de Janeiro entre outros.

A UNESCO considera como sendo manifestações de Patrimônio Cultural Imaterial as tradições, o folclore, os saberes, as técnicas, as línguas, as festas e diversos outros aspectos e manifestações, transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo.

O Patrimônio Cultural Imaterial é passado de geração para geração e recriado pelas comunidades em função de seu ambiente e de sua história. Essa “riqueza simbólica” gera um sentimento de pertencimento e de respeito à diversidade cultural brasileira.

No ano de 2006, o Ofício das Baianas de Acarajé, em Salvador, Bahia entrou no Livro dos Saberes. O Ofício consiste em uma prática tradicional de produção e venda em tabuleiro das chamadas comidas de baiana ou comidas de azeite, em que se destaca o acarajé – um bolinho de feijão fradinho, frito no azeite de dendê. O preparo do acarajé remonta ao período colonial. De origem sagrada, associada ao culto de divindades do candomblé, esta comida popularizou-se e passou a marcar toda a sociedade baiana como um valor alimentar integrado à culinária regional.

O acarajé faz parte de um conjunto cultural bastante amplo. Dessa forma, são considerados elementos essenciais do Ofício das Baianas do Acarajé os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro, na preparação do lugar onde as baianas se instalam e uso de trajes próprios.

Notas:
(1) Nascido em Santo Amaro em 28 de julho de 1851. Artesão, artista, abolicionista, jornalista, líder operário, político, educador, professor de desenho industrial e pesquisador, fundador da historiografia da arte baiana, defensor dos terreiros de Candomblé. Foi o primeiro intelectual afro-brasileiro a destacar a contribuição do africano e seus descendentes à civilização brasileira.

Bibliografia:



pt.wikipedia.org/wiki/Acarajé

omadee.blogspot.com/.../historia-do-acaraje

www.culturabaiana.com.br/dia-da-baiana-de-acaraje-dia-25-de-novembro

www.pelopelourinho.blogspot.com

http://diario-da-tereza.blogspot.com/2010/02/patrimonios-culturais-imateriais.html

http://vilamulher.terra.com.br/

A história e origem dos Peixes.

A história e origem dos Peixes.





Dando seqüência a nossos pratos de botequim iniciados no ano passado, em conversa com o amigo Zé Luis, o mesmo me confidenciou ter uma certa predileção por “beliscar” um peixinho frito de tira-gosto, fato esse que pude acompanhar quando da inauguração do Restaurante de frutos do mar: Peixe do Ravel, na Vila Emil (Mesquita – RJ) no ano passado, ao vê-lo acompanhado de amigos, umas cervejas geladas, um bom papo e muito peixe frito para acompanhar.


Sendo assim estava em dívida com o amigo da história do Peixe, já que nosso propósito é além de culinário, fazer nosso blog ser também cultural. Portanto segue o que pude pinçar em nível de história para esse assunto.

A origem dos peixes : uma história contada a mais de
500 milhões de anos.

“Somos apenas peixes altamente avançados” (John A. Long). Uma das contribuições mais importantes para o percurso evolutivo do homem, foi a jornada dos peixes dos mares arcaicos para dar origem às criaturas terrestres. A evolução dos peixes tende a ser, muitas vezes, esquecida quando se conta a história da evolução dos vertebrados e, em particular, da espécie mais bem sucedida do planeta. Daí que me pareça oportuno revelar uma parte do nosso passado eventualmente desconhecido para a maioria dos leitores.

A enorme diversidade de peixes tal como conhecemos hoje com variadíssimas formas, cores, dimensões e estratégias de vida parece-nos um dado adquirido no entanto, nem sempre foi assim.

Tudo terá começado há cerca de 500 milhões de anos, muito antes dos Dinossauros povoarem a terra, no período Jurássico (há 205 milhões de anos), passando por diversas fases de um processo dinâmico de génese, adaptação e extinção. A história evolutiva dos peixes é tão mais impressionante como quando foi trilhada, enquanto continentes e clima se modificavam dramaticamente, ao mesmo tempo que ocorriam extinções em massa e transformações profundas da fauna e flora que moldaram a face do planeta.

Reconstruir o percurso evolutivo dos peixes até aos nossos dias é um desafio só possível graças “às histórias” gravadas na rocha (fósseis) que perduraram por milhões de anos, esperando pacientemente até serem novamente trazidas à luz. Alguns destes fósseis podem corresponder a peixes inteiros ou a uma simples escama, dentes ou pequenos ossos, que se vão encaixando num grande quebra-cabeças, graças à perseverança dos paleontologistas.

Segundo estes especialistas, o antepassado mais antigo dos peixes, parece ter sido um pequeno “monstro” em forma de minhoca, chamado Pikaia, proveniente do período Cambriano médio (540 a 510 milhões de anos) descoberto no Canadá. Pikaia, já possuia algumas das características únicas dos vertebrados contudo, a forma como este parente ancestral terá evoluído até aos primeiros peixes com coluna vertebral permanece um mistério, não obstante as diversas teorias existentes.

Desde a antiguidade que o homem busca alimentos no mar, rios e lagos. A pesca é uma arte muito antiga, uma forma que o Homem desde sempre utilizou para procurar alimentos. Para os fenícios e cartagineses, o peixe constituía a base principal da sua alimentação.

Na mesa dos gregos e dos romanos era possível encontrar mais de 130 variedades de peixes, entre os quais moluscos, crustáceos e mariscos. Em Roma e Atenas era até considerado vulgar, enquanto que a carne era vista como elemento nobre, que só alguns poderiam dar-se ao luxo de comer. O povo alimentava-se, então, de sardinhas, cavalas e carapaus.

Durante a Idade Média e a época renascentista, o consumo de peixe desenvolveu-se ainda mais, nomeadamente durante a quaresma e as vigílias religiosas. Em regiões costeiras consumia-se peixes de mar e em regiões interiores e montanhosas pescava-se em rios e lagos. Ao longo dos tempos, o consumo de peixe foi diminuindo em relação à carne, acompanhando assim a melhoria de vida dos povos.

A história evolutiva dos peixes, e a nossa, estaria incompleta se não falasse de uma das descobertas mais importantes do século XX. Em 1938, Marjory Courtenay-Latimer, enquanto procurava, num mercado ribeirinho próximo de East London na África do Sul, especímes para o Museu onde trabalhava deparou-se com um achado assombroso. A Jovem Ictiologista, dava ao mundo um fóssil vivo, o Celacanto (1) , Latimeria chalumnae, o único representante vivo da subclasse Crossopterigi, supostamente extinta há 50 milhões de anos.

Esta extraordinária descoberta trouxe à luz do dia uma das principais evidências para explicar as origens dos animais terrestres com locomoção quadrúpede. O Celacanto possui as estruturas óssea da pélvis e ombro suficientemente robustas para, facilmente, se adaptarem à locomoção terrestre e consegue mover um par de barbatanas peitorais (equivalente braços) e um par de barbatanas pélvicas (equivalente a pernas) de forma totalmente independente, como os animais de quatro patas. Na realidade, supôe-se que terá sido um parente muito próximo do Celacanto, um osteolepiforme, que terá dado origem aos primeiros anfíbios. Por sua vez, a diversificação dos anfíbios acabou por dar origem ao primeiro proto-réptil, há cerca de 320 milhões de anos. “O resto da evolução dos vertebrados foi simples, por comparação, sendo meramente a história das linhagens que vingaram a partir do padrão básico dos répteis”, até que à 5 milhões de anos sugiram os primeiros homnídeos.

Atualmente assiste-se a uma crescente preocupação em observar uma dieta alimentar saudável, pobre em gorduras e da qual o peixe deve fazer parte, garantindo uma alimentação correta e equilibrada. O peixe é um alimento rico em proteínas, cálcio e outros nutrientes, sendo muito saudável, além de delicioso.


Sardinha

A sardinha é um peixe que pertence à família Clupeidae e tem um nome científico Sardina pilchardus. Geralmente de pequenas dimensões (10 -15cm de comprimento), caracteriza-se por possuir apenas uma barbatana dorsal sem espinhos. Boca sem dentes e de maxilar curto, com as escamas ventrais em forma de escudo. É um peixe pelágico (nada livremente na coluna de água) e forma frequentemente grandes cardumes. Na sua composição, apresenta um importante lipídio: o Omega-3.

Prós e Contras

Tem sido comprovado em estudos atuais que o consumo de alimentos como a sardinha previne alguns tipos de doenças cardiovasculares, por conter uma elevada quantidade de ácidos gordos essenciais do tipo Omega 3 (gordura poli-insaturada) na sua composição nutricional. Salienta-se que o teor lipídico da sardinha varia ao longo do ano.


O efeito benéfico ao nível das doenças cardiovasculares proporcionado pelo consumo deste alimento advêm de:

• Diminuição dos triglicerídeos e colesterol total no sangue;

• Diminuição do colesterol plasmático LDL e aumento do colesterol plasmático HDL;

• Redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve;

• Alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluído.

A sardinha, apresenta ainda uma excelente fonte de proteínas completas e de alto valor biológico, ferro, fósforo, magnésio, vitaminas A, B, D, E e K.


Uma vantagem para o consumo deste alimento é o seu preço, sendo um alimento de elevada qualidade nutricional e com baixo custo. Contudo, não é o único alimento com as propriedades benéficas descritas anteriormente, pelo que o seu consumo deve ser intervalado devendo a alimentação ser diversificada e composta por sardinha e outros alimentos com equivalência nutricional, nomeadamente o salmão, a cavala, o arenque, entre outros.


Devemos ainda ter em atenção a forma como preparamos e confeccionamos a sardinha. A sardinha frita ou confeccionada no microondas compromete a estrutura dos ácidos gordos e as suas propriedades benéficas devido à temperatura atingida e reações químicas ocorridas, pelo que se deve dar preferência à sardinha assada ou cozida.


As conservas de sardinha, por outro lado, preparam-se em óleo ou azeite, em tomate ou molho de escabeche. São geralmente de boa qualidade, embora muito mais energéticas: o seu valor, por cada 100 gramas, é de cerca de 250 kcal, no caso das conservas em azeite ou óleo; 180 kcal, nas conservas de tomate.


Lado a lado com...

A sardinha apresenta características semelhantes a outros peixes do mesmo tipo: cavala, arenque, atum, salmão, entre outros, no que diz respeito à sua funcionalidade proveniente da composição em Omega 3. Quando confrontada com a composição lipídica da carne, deve ser dada preferência ao consumo de peixe uma vez que a carne apresenta um teor superior de gordura saturada.

Relativamente à composição proteica de elevado valor biológico a sardinha assemelha-se aos outros peixes, à carne ou aos ovos, sendo que:

100g peixe aprox.= 100g carne ou aprox.= 2 ovos ou aprox.= 20g proteína.

Nota:
(1)
O Celacanto era considerado extinto até que o primeiro espécimen vivo foi encontrado na costa leste da África do Sul, em 25 de dezembro de 1938. Nesta época, já se conheciam cerca de 120 espécies de Coelacanthiformes que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes se encontravam extintos desde o período Cretáceo.

Bibliografia Pesquisada:


Bruton, M.N. in Paxton, J.R. & W.N. Eschmeyer (Eds) (1994). Encyclopedia of Fishes. Sydney: New South Wales University Press; San Diego: Academic Press [1995]. 240 pp.

John A. Long (1995). The Rise of Fish, 500 million years of evolution. The Johns Hopkins University Press. 223pp.




Algumas receitas:

Peixe Frito ao Molho de Camarão

Ingredientes


- 1/2 quilo de filé de peixe ( pescada, robalo, badejo, etc.)

- 1/2 quilo de camarão médio

- 2 tomates médio picado

- 1 ramo de cheiro verde

- 2 biribiri (2) médios

- 1 limão

- coloral

- Sal a gosto

- 100 ml de leite de coco

- 100 ml de água

- 2 colheres de sopa de azeite doce

- 1 colher de azeite de dendê

- óleo pra fritar o peixe


Modo de Preparo

Lave o peixe com limão e tempere com sal e o coloral, frite o peixe em outra travessa prepare o camarão, colocando o tomate, o cheiro verde , o biribiri e o sal, o azeite doce, o leite de coco a água, e quanto começar a ferver coloque o azeite de dendê.

Coloque o peixe frito numa travessa e depois jogue o molho de camarão em cima do peixe.





Pargo Assado

Ingredientes:

(Para 4 pessoas)

• 1 pargo com 1,2 Kg

• 1 colher de café de sal

• pimenta

• 2 cebolas

• 500 g de tomate maduro

• 3 dentes de alho

• 1e1/2 colheres de sopa de azeite

• 1e1/2 colheres de sopa de óleo especial

• 1 ramo grande de salsa

• 1 cálice de vinho branco

• 500 g de batatas


Modo de preparo


Depois do pargo preparado, dê 3 golpes no dorso. Coloque o pargo num tabuleiro e tempere-o com o sal e pimenta. À volta do pargo, disponha alternadamente as cebolas e o tomate, previamente cortados em rodelas. Espalhe sobre o pargo e os legumes os dentes de alho finamente picados. Regue tudo com azeite e o óleo especial para cozinha e introduza no tabuleiro a salsa, em dois ramos. Leve para assar em forno quente, durante cerca de 40 minutos. A meio deste tempo, regue com o vinho branco e introduza as batatas cortadas em cubos (ou feitas em bolinhas), previamente aferventadas durante 10 minutos.

Deixe acabar de assar.



Calorias 345 / Proteínas 31.9 g / Hidratos de carbono 30 g / Gordura total 11,1 g /

Gordura saturada 2 g / Colesterol 87 mg / Fibra 4,9 g / Sódio 384 mg

Dicas úteis:

As receitas de peixe são saborosas e simples, como o filé de peixe, que passado no amido de milho fica mais crocante e com menos óleo. O peixe assado, se colocado em cima de rodelas de cebola ou fatias de batata crua fica mais saboroso e não gruda na forma, o peixe grelhado que temperado com vinho branco ganha um sabor especial, o peixe frito que fica mais gostoso quando colocado um ramo de salsa no óleo, entre tantas outras receitas de peixe que dão água na boca.





Manjubinha Frita

Ingredientes:

1 kg de manjubinhas

2 colheres (de sopa) de coentro picado

Suco de 2 limões

1 cebola média ralada

Farinha de mandioca

Sal a gosto

Pimenta-do-reino a gosto

Óleo para fritura

Modo de preparo:

Limpe os peixinhos deixando-os com as cabeças. Lave em água corrente e escorra bem. Misture o suco de limão com o coentro e a cebola ralada. Tempere com sal e pimenta.

Coloque as manjubinhas no tempero, misture bem e deixe tomar gosto por 15 minutos. Escorra-as bem, passe-as na farinha de mandioca e frite em uma panela com bastante óleo quente, até que estejam tostadas e crocantes.

Escorra em papel-toalha.

Dicas:

Sirva com limão cortado em 4 gomos e molho de pimenta à parte.

Serve 6 pessoas.


(2) planta tropical da família Oxalidaceae, conhecida também como bilimbim, biri-biri (nome de um peixe),limão-da-índia ou limão-de-caiena. No sul do estado da Bahia o bilimbi é muito utilizado na preparação de moquecas ou mariscados.

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