Recados, receitas e sugestões...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dia 13 de Maio - Dia do Chef de Cozinha.

CHEF DE COZINHA -
10% talento e 90% trabalho




          O Chef de Cozinha, é o profissional responsável pelo manejo da brigada de cozinha de um restaurante. É responsabilidade dele organizar e distribuir as funções dentro dela, coordenando e determinando as tarefas de todos os integrantes que fazem parte de sua equipe, acompanha a supervisão dos produtos, elabora o menu, zela pela qualidade dos pratos e orquestra um serviço harmonizado com o salão.
          A formação profissional acadêmica dá disciplina, continuidade e metodologia ao trabalho desenvolvido na cozinha, mas existe outra variedade de Chefs, os autodidatas, formados pela prática, pela experiência do trabalho em diferentes casas.
          Um Chef de Cozinha necessita ser criativo para poder desenvolver receitas originais ou dar leituras originais a pratos já consagrados. Também deve saber liderar e formar equipes e ser um bom organizador. Além disso, é fundamental que saiba transmitir todos seus conhecimentos, procurando formar novos profissionais, ser mestre é ter discípulos. É na mistura dessas características que cada um mostra o seu talento e a sua personalidade.
          Artistas apaixonados e orgulhosos de seu ofício, empregam seu talento para dignificar a gastronomia e transformar comida em arte. Cada um com seu espaço, seu mercado, sua personalidade, seu carisma. Cada um fazendo a sua parte, participando, com seu trabalho, de um processo muito importante de construção de uma cultura gastronômica no Brasil. Cada um contribuindo com seus conhecimentos técnicos, para o aumento do grau de profissionalismo desse mercado e abrindo espaço para que outros ingressem nesse mundo rico e fascinante da cozinha.
          E, sobretudo, cada um, com suas maravilhosas delícias, nos proporcionando momentos inesquecíveis e fazendo do bem comer um dos maiores prazeres da vida.

          O Dia 13 de maio é dedicado ao Chef de Cozinha.

sábado, 25 de junho de 2011

Carnaval 2011 - História de Rio das Ostras.

História de Rio das Ostras


Rio das Ostras, inicialmente foi ocupado por índios Tamoios e Goitacazes, o território que hoje compreende o município de Rio das Ostras (que também foi conhecido como Rio Leripe ou Seripe),era constituído pela sesmaria concedida pelo capitão-mor e governador do Rio de Janeiro, Martin Corrêa de Sá, em 1º de agosto de 1630, aos padres da Companhia de Jesus. A sesmaria tinha como limites o rio Iriri - atual Rio das Ostras - ao sul, e o rio dos Bagres, ao norte. Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas em obras como a da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.

As primeiras notícias sobre a Área onde hoje se situam os municípios de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras datam do princípio do século XVIII, quando, de uma antiga aldeia de índios, originou-se a freguesia denominada Sacra Família de Ipuca, em 1761. A ocorrência de freqüentes epidemias naquela localidade fez com que a sede da freguesia fosse transferida para a foz do Rio São João, que já possuía núcleos de pescadores. O desenvolvimento aí verificado determinou a criação do município de Barra de São João em 1846, cujo território foi desmembrado do município de Macaé, tendo sido o arraial de Barra de São João elevado à categoria de vila, que desempenhava função portuária de exportação dos produtos agrícolas locais para o Rio de Janeiro.

Durante todo esse período, a estrutura econômica do futuro município de Casimiro de Abreu esteve baseada na agricultura. O isolamento físico associado à ausência de atividades agrícolas dinâmicas no município foi responsável pela pequena expansão do núcleo, que iniciou acentuado declínio a partir de 1888, com a libertação dos escravos. O desajustamento da economia do município ocasionado pela Lei Áurea deu motivo a repetidos deslocamentos de sua sede entre Barra de São João, assolada por surtos de malária, e Indaiaçu (antiga denominação da sede de Casimiro de Abreu), sendo a mesma definitivamente fixada, em 1925, na última localidade, que passaria a se chamar em seguida Casimiro de Abreu, nome atribuído a todo o município em 1938.

Já a localidade de Rio das Ostras, como rota de tropeiros e comerciantes rumo a Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até meados do século XX. Rio das Ostras constitui-se em núcleo recente, da década de 50. A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos e a instalação da Petrobras foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua População crescer, até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa do município de Casimiro de Abreu, em 1992, dada pela Lei n.º 1.894, de 10 de abril daquele ano e instalação, em 1º de janeiro de 1993.

A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam por esta região.

Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacazes, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria cedida pelo capitão mor Governador Martin Corrêa de Sá, no dia 20 de novembro de 1630 foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas.

Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes 300 anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.

A antiga igreja desmoronou totalmente na década de 50 e sem restar ruínas, foi construída no ano de 1950 uma nova igreja, próximo ao local aonde se situava a primeira.

Um grande marco na cidade é a passagem do Imperador D. Pedro II. Que veio a descansar na sombra da figueira centenária.

O crescimento da cidade deu-se ao redor da igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século.

A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos pela instalação da Petrobrás, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992.

Com 230 km de área total, a cidade tem em sua geografia, um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza.

Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, ou seja, 10% ao ano.

Fontes:

Referências Bibliográficas


LIMA, Maria da Gloria Almeida. Perola entre o rio e o mar: Historia de Rio das Ostras. 1° Edição. Rio das Ostras: Poema, 1998.

CHACEL, Fernando Magalhães.Lagoa de Iriry. 1° Edição.Prime,2002.

TRAPAGA, Alexandre. CARVALHO, Valeria. Bem-vindo a Rio das Ostras.Identidade Publicidade, 2003.

História de Rio das Ostras . http:www.riodasostras.rj.gov.br Acesso em: 20/06/2004










História de Búzios

A História de Búzios




Para quem acha que a história de Búzios, começou a partir de Brigite Bardot, se engana, ela remonta a pelo menos 2500 anos, cálculos feitos através de estudos de alguns sambaquis encontrados na região.

Se Pedro Álvares Cabral tivesse aportado na Baía Formosa, da costa Buziana, teria encontrado índios Tupinambás, uma subdivisão da nação Tamoio que vivia da caça e pesca e do cultivo da mandioca e do milho. Seus ancestrais, foram povos nômades.

1000 ac.- Pesquisas arqueológicas descobrem Sambaquis (restos de esqueletos e utensílios domésticos) de povos nômades que migraram para a região nesta época.

1501-1504 - Praia das Caravelas - O início de tudo. Américo Vespúcio aporta em Búzios e comanda a primeira expedição ao litoral brasileiro conhecida como ¨Entradas¨. Daqui também partiu Aleixo Garcia (seu escudeiro) que iniciou uma fantástica jornada até chegar ao Peru, onde havia minas de pedras preciosas. Após desembarcarem na praia das Caravelas, que dava acesso ao Sertão do Cabo Frio (área que compreende o Jardim Peró, Santo Antonio, Jardim Esperança, Búzios em sua totalidade, Campos Novos e adjacências), permaneceram cerca de três anos ancorados, usando a praia como porto nestas incursões. Neste período, tiveram dificuldades em se estabelecer, confrontando-se com tribos indígenas mais fortes (Tamoios, Aimorés Tupinambás e Goitacáses). Mesmo com dificuldades, conseguiram fundar alguns postos avançados que haveriam de ser a proteção que necessitavam para explorar as terras e formar cidades.

Com as chamadas ¨Armações¨ (acampamentos ou postos avançados, erguidos com a função de capturar índios para o trabalho escravo, de armazenar Ibirapitanga ou pau-brasil e de consertar e reformar embarcações) começa a nascer Búzios.

Em 1532 chega a primeira expedição de caráter colonizador com Martim Afonso de Souza, já com o conhecimento dos resultados das jornadas anteriores de Américo Vespúcio e suas Entradas. Os portugueses tinham duas opções para se estabelecer no Brasil.

A primeira seria consolidar aqui na região a colônia, com as armações e o armazém fortificado de Cabo Frio, já estabelecidos. Supostamente seria mais fácil e prático fixarem-se por aqui e a segunda opção seria a armação montada por Aleixo Garcia em São Vicente - SP, onde os portugueses tinham a intenção de ficar mais próximos a Bacia do Rio do Prata, pois dali seria mais fácil rumar até o ouro peruano. Porém, como o desejo imediato português era o de encontrar ricas jazidas de ouro e outros metais, resolvem então rumar a São Vicente e nesta data com o comandante Martim Afonso de Souza é fundado o primeiro núcleo de povoamento no Brasil em nossa área litorânea.

Em 1555, por não aceitar o tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, a França invade o território brasileiro ao comando de Villegaignon e funda na Baia de Guanabara a França Antártica. Sua intenção nesta ação objetiva e politicamente expansiva era a exploração de ibirapitanga em troca de objetos sem muito valor, de maneira amistosa, conquistando assim a confiança dos donos das terras.

A estratégia teve um sucesso tão grande que iludiu nossos índios e os mesmos fundaram com apoio logístico francês uma confederação contra os portugueses que se chamava, Confederação dos Tamoios. Esta grande demonstração de força indígena expandiu-se em todo litoral e uniu três poderosas nações, Tupinambás, Tamoios e Aimorés.

Tendo a confederação dos Tamoios como aliada e bem armada, os franceses constroem um forte que resiste durante dez anos às investidas portuguesas. No mesmo ano, com a retaliação aos franceses, Duarte da Costa usa os índios Goitacáses ao comando do Capitão Armador Estevão Gomes e começam uma incursão que inicia no Rio de Janeiro, arrasando as tribos dos Tamoios, instalando e ratificando as armações entre a Baia de Guanabara até a cidade que hoje chamamos de Campos dos Goitacáses.

Pitorescamente, a segunda parte do nome da cidade de ARMAÇÃO DOS "BÚZIOS" vem da forma de comunicação utilizada pelos povos indígenas nestes locais onde se utilizavam dos Atapus (conchas vazias de imensos moluscos gastrópodes), como corneta quando avistavam os portugueses, podendo premeditar um ataque com quilômetros de antecedência. O atapú foi batizado pelos portugueses como Búzios, devido ao som ser estridente como o de uma buzina.

Inicia-se também nesta época a catequização indígena e os conflitos entre jesuítas e bandeirantes armadores nas capitanias.

Em 1630, com a condenação do escravismo indígena divulgado pela igreja católica desde 1591, faz os jesuítas interferirem na briga, deslocando-se para as áreas de conflitos na intenção de catequizar, educar e dar apoio aos índios. Brás de Pina constrói em 1743 a 1ª igreja católica em Búzios, tornando-se a partir de então distrito da cidade de cabo frio e devido a necessidade do desenvolvimento da pesca as baleias para o aproveitamento do óleo na iluminação pública e na construção civil, ele recebe em 1746 o direito legal de explorar a caça da baleia no Brasil, fato que teria dado origem ao nome da praia dos Ossos. Outra hipótese para o nome teria sido um grande genocídio indígena cometido em 1865 com aproximadamente 5000 mortos.

Em 1759, Marquês do Pombal expulsa os jesuítas do território português pela oposição ferrenha ao escravismo. A fazenda Santo Inácio dos Campos Novos é vendida para grandes fazendeiros.

Entre 1750 e 1870 inicia-se a colonização definitiva, com interesses no desenvolvimento da agricultura e da pesca, utilizando-se da mão de obra escrava. Após a proibição da venda de escravos e a implementação da lei do Ventre Livre o tráfico continuava através do capitão José Gonçalves, permanecendo até o ano de 1888. Esta mão de obra escrava era aproveitada em fazendas, principalmente no plantio de bananas. Os outros negros que vinham refugiados do interior do estado, do plantio da cana, estabeleciam-se entre a Fazendinha (José Gonçalves) e a Rasa, formando um Quilombo.

Com a evolução da colonização, famílias influentes penetraram de forma definitiva na vida e no desenvolvimento de uma nova civilização, passando a lotear as terras herdadas, organizando-se em comunidades e deixando descendentes nativos, misturados aos negros e a muitas outras raças de visitantes que resolveram viver em Búzios, conquistados pela exuberância da natureza.

Antonio Alípio da Silva foi o primeiro representante político do então 3º distrito e a partir de 1940 começou a vida política de Búzios com a participação de alguns representantes na câmara municipal de Cabo Frio.

Búzios cresceu e começou a receber personalidades ilustres como Brigite Bardot que abriu as portas da cidade para o mundo no ano de 1962.

A partir de então, a cidade despertou para o turismo internacional, atraindo gente famosa e absorvendo identidade exclusiva de características ecléticas e excêntricas. Ativistas políticos como Toninho Português, Marcos Canhedo e Manuel Gomes, juntaram-se a movimentos populares que surgiram em favor da emancipação, visto que Búzios encontrava-se desordenada e abandonada a própria sorte, em um momento de desenvolvimento social importante. Já em condições de organizar-se e caminhar por suas próprias pernas, o movimento pró-emancipação tomou forma, e alguns vereadores que compartilhavam desta necessidade, como o arquiteto Otávio Raja Gabaglia, tiveram papel fundamental nesta decisão política.

A emancipação veio no ano 1996 e o povo elegeu no voto popular o Prefeito Delmíres de Oliveira Braga, nativo, filho de pescador, conduziu a cidade até o ano de 2000, conseguindo se reeleger por mais quatro anos na intenção de continuar melhorando a qualidade de vida dos seus habitantes e turistas.

E assim, Búzios continua sua história....

Fonte: 




CANTINA e RESTAURANTE DO DAVID


Manoel Turíbio de Farias, 260 - Centro

Tel.: 2623 2981