Recados, receitas e sugestões...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Carnaval, passeio em família.


Esse Carnaval foi preparado e planejado para darmos uma refrescada em nossas mentes e fazermos um passeio com a família, sair do eixo: Cinema - Shopping - Zoológico - Parque - Valença, para entrarmos em outro eixo, que já estamos nos acostumando a sermos locais, pegamos a Via Lagos com destino a Cabo Frio e ficamos no eixo: Florestinha(Unamar) - Cabo Frio - Búzios - Rio das Ostras. Bem trarei o que pudemos resgatar da melhor qualidade em matéria de boa alimentação nesse período, aos estabelecimentos que conhecemos e frequentamos e aos pratos e petiscos que degustamos, com isso vai sair daí, uma pitada de história cercada de pinceladas de receitas e sugestões de restaurantes, bares, lanchonetes e livrarias, aguardem pois esse é só a primeira postagem depois do Carnaval.

Vamos então conhecer um pouco da história dessa região tão aprazível.

História de Cabo Frio
Cabo Frio foi descoberto por Américo Vespúcio em 1503 e teve a sua colonização marcada por constantes ataques de piratas franceses e holandeses. A cidade povoada através de concessões de sesmarias, sendo esse o ponto de partida para exploração do pau-brasil. Em 1615, os franceses foram derrotados pelos portugueses. E em 13 de novembro do mesmo ano fundam a cidade Santa Helena. Em 15 de agosto de 1616 instala-se o município, passando a cidade chamar-se Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio.


Passado arqueológico de Cabo Frio
A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.


Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse "sambaquí", que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1.500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.


Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.


A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.


Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boa Vista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.


Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.

Pesquisa:
www.cabofrio.rj.gov.br/historiacabofrio.

pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Frio




 Restaurante e Pizzaria Farol do Forte






Em Cabo Frio degustamos uma suculenta picanha, um churrasco misto e filê de peixe com molho de camarão, regada a salada e batatas fritas, mais a tarde fomos com as crianças em uma livraria e cafeteria, lá tomamos chocolate quente e um café capuccino, enquanto as crianças se perdiam em livros. Mais a noite fechamos com um lanchinho básico no Mc Donald.



Já conhecia Cabo Frio, onde estive a um bom tempo atrás, quem esteve mais recentemente aqui foi a patroa, fazendo um curso de formação. No entanto para as crianças tudo era novidade, local que gostaram muito e voltaremos breve.
Infelizmente aqui tive o desprazer de ver que um motorista não respeita as regras de trânsito e estacionou seu carro no acesso destinado a cadeirantes. Isso é muito ruim, principalmente por se tratar de um acesso para uma agência bancária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário