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sábado, 25 de junho de 2011

Carnaval 2011 - História de Rio das Ostras.

História de Rio das Ostras


Rio das Ostras, inicialmente foi ocupado por índios Tamoios e Goitacazes, o território que hoje compreende o município de Rio das Ostras (que também foi conhecido como Rio Leripe ou Seripe),era constituído pela sesmaria concedida pelo capitão-mor e governador do Rio de Janeiro, Martin Corrêa de Sá, em 1º de agosto de 1630, aos padres da Companhia de Jesus. A sesmaria tinha como limites o rio Iriri - atual Rio das Ostras - ao sul, e o rio dos Bagres, ao norte. Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas em obras como a da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.

As primeiras notícias sobre a Área onde hoje se situam os municípios de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras datam do princípio do século XVIII, quando, de uma antiga aldeia de índios, originou-se a freguesia denominada Sacra Família de Ipuca, em 1761. A ocorrência de freqüentes epidemias naquela localidade fez com que a sede da freguesia fosse transferida para a foz do Rio São João, que já possuía núcleos de pescadores. O desenvolvimento aí verificado determinou a criação do município de Barra de São João em 1846, cujo território foi desmembrado do município de Macaé, tendo sido o arraial de Barra de São João elevado à categoria de vila, que desempenhava função portuária de exportação dos produtos agrícolas locais para o Rio de Janeiro.

Durante todo esse período, a estrutura econômica do futuro município de Casimiro de Abreu esteve baseada na agricultura. O isolamento físico associado à ausência de atividades agrícolas dinâmicas no município foi responsável pela pequena expansão do núcleo, que iniciou acentuado declínio a partir de 1888, com a libertação dos escravos. O desajustamento da economia do município ocasionado pela Lei Áurea deu motivo a repetidos deslocamentos de sua sede entre Barra de São João, assolada por surtos de malária, e Indaiaçu (antiga denominação da sede de Casimiro de Abreu), sendo a mesma definitivamente fixada, em 1925, na última localidade, que passaria a se chamar em seguida Casimiro de Abreu, nome atribuído a todo o município em 1938.

Já a localidade de Rio das Ostras, como rota de tropeiros e comerciantes rumo a Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até meados do século XX. Rio das Ostras constitui-se em núcleo recente, da década de 50. A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos e a instalação da Petrobras foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua População crescer, até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa do município de Casimiro de Abreu, em 1992, dada pela Lei n.º 1.894, de 10 de abril daquele ano e instalação, em 1º de janeiro de 1993.

A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam por esta região.

Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacazes, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria cedida pelo capitão mor Governador Martin Corrêa de Sá, no dia 20 de novembro de 1630 foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas.

Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes 300 anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.

A antiga igreja desmoronou totalmente na década de 50 e sem restar ruínas, foi construída no ano de 1950 uma nova igreja, próximo ao local aonde se situava a primeira.

Um grande marco na cidade é a passagem do Imperador D. Pedro II. Que veio a descansar na sombra da figueira centenária.

O crescimento da cidade deu-se ao redor da igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século.

A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos pela instalação da Petrobrás, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992.

Com 230 km de área total, a cidade tem em sua geografia, um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza.

Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, ou seja, 10% ao ano.

Fontes:

Referências Bibliográficas


LIMA, Maria da Gloria Almeida. Perola entre o rio e o mar: Historia de Rio das Ostras. 1° Edição. Rio das Ostras: Poema, 1998.

CHACEL, Fernando Magalhães.Lagoa de Iriry. 1° Edição.Prime,2002.

TRAPAGA, Alexandre. CARVALHO, Valeria. Bem-vindo a Rio das Ostras.Identidade Publicidade, 2003.

História de Rio das Ostras . http:www.riodasostras.rj.gov.br Acesso em: 20/06/2004










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